Excursões locais com novo programa para estudantes de Macau

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O programa “Roteiros para visitas de estudo”, apresentado ontem, marca o novo capítulo de excursões locais para residentes. Desta vez, os destinatários são estudantes do ensino não superior. A iniciativa, que não interfere com as restantes quotas de participação destinadas a residentes, dura até ao dia 31 de Julho e será organizada pela Direcção dos Serviços de Turismo (DST) em parceria com a Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ).

Os locais a visitar incluem o Centro de Ciência de Macau, a Universidade de Macau, o Parque de Seac Pai Van, a Base da Educação do Amor pela Pátria e por Macau para Jovens, entre outros.

Cada estudante terá direito a participar gratuitamente num roteiro e as visitas de estudo “combinam os recursos turísticos de Macau com um formato de ‘Ensino e aprendizagem com passeio’”. Tudo para que “os estudantes participantes nos roteiros possam conhecer melhor a história de Macau e a cultura chinesa, cultivar o amor pela pátria e o sentimento de pertença ao país dos jovens de Macau, bem como a aquisição de conhecimentos gerais sobre ciências e educação sobre natureza e ecologia”.

Os alunos poderão escolher um de dez roteiros, divididos por oito temas, nomeadamente “a visita ecológica”, a “visita de educação científica” ou a “visita do património mundial”, estando ainda previstas visitas de estudo sobre “a prática da ciência e tecnologia”, o “amor pela pátria e por Macau” ou sobre a história do território, entre outras temáticas. Cada um dos roteiros dura cerca de cinco horas, incluindo almoço.

Em várias línguas

Se os alunos residentes têm direito a uma visita gratuita, o mesmo não acontece com não-residentes, que têm de pagar a visita de estudo na íntegra (280 patacas). O programa contará ainda com guias turísticos que falam cantonês, mandarim, português e inglês, tendo em conta “as diferentes necessidades linguísticas das escolas de Macau”. Em cada excursão haverá docentes e funcionários escolares a acompanhar a visita, sendo que as escolas podem escolher os roteiros adequados para organizar a participação dos estudantes.

O Governo pretende assim que os alunos saiam da sala de aula “para aprender e interagir com os guias turísticos durante a visita guiada ao terreno”, para que “aumente o interesse destes em aprender”.

A DST realizou sessões de esclarecimento para agências de viagens e guias turísticos a propósito do programa, além de que a DSEDJ apresentou o programa às escolas.

O mesmo comunicado refere que os “Roteiros para visitas de estudo” não interferem com as quotas para as excursões locais destinadas a residentes de Macau.

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