HK | John Lee quer reestruturação governamental pronta até Julho

O único candidato ao cargo de Chefe do Executivo de Hong Kong disse que a reestruturação governamental anunciada por Carrie Lam deve estar concluída até ao dia 1 de Julho, data em que o novo Executivo toma posse. Em campanha eleitoral, John Lee ouviu dos deputados que a comunicação entre o LegCo e o Governo deve melhorar

 

John Lee, único candidato ao cargo de Chefe do Executivo de Hong Kong, quer que Carrie Lam, actualmente em funções, possa concluir o plano de reestruturação governamental até ao dia 1 de Julho, data em que o novo Executivo assume funções. As eleições estão agendadas para o dia 28 de Maio.

Segundo o canal de rádio e televisão RTHK, John Lee disse esperar que “o actual Governo possa completar o plano de reestruturação antes que a nova Administração entre oficialmente em funções, e acredito que é isso que o actual Governo pretende fazer”.

Em causa está a criação de novos órgãos públicos, como é o caso de uma nova direcção de serviços para a área da cultura, desporto e turismo. Pretende-se ainda dividir a direcção dos transportes e habitação, entre outras alterações.

“Claro que exige alguma rapidez dado o tempo que resta, mas estou confiante que o trabalho de preparação já está a ser feito pela actual Administração”, adiantou John Lee, que tem estado em campanha eleitoral e que proferiu estas declarações aquando de uma visita, no sábado, ao Parque Científico e à Associação das Sociedades dos Novos Territórios. John Lee busca aumentar a competitividade de Hong Kong através da ciência, tecnologia e inovação, além de querer reforçar o poder das comunidades locais.

O pedido do LegCo

No domingo, num encontro online, os deputados do Conselho Legislativo (LegCo) pediram a John Lee para que haja uma melhor comunicação entre o parlamento local e o novo Executivo.

“Parece-me que os deputados dizem o que querem dizer, enquanto que os membros do Governo fazem o que querem fazer. Parece haver pouca conexão entre os dois lados”, adiantou Tik Chi-yuen. Por sua vez, Sun Dong defendeu que “se não é garantido que as posições importantes na polícia são ocupadas por pessoas íntegras e com capacidade política, os chamados ‘patriotas que administram Hong Kong’ representam apenas um conceito vazio”.

Paul Tse espera que Hong Kong possa revelar melhor as suas características específicas como território para que não venha a ser confundida como “mais uma cidade na China”. Neste sentido, a nova Administração deve estar consciente da imagem de Hong Kong no mundo e usar bem as palavras na comunicação com outros governos.

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