PolíticaIdosos | Lo Choi In preocupada com falta de lares Pedro Arede - 1 Mar 20221 Mar 2022 A deputada Lo Choi In considera que, tendo em conta o envelhecimento da população e o aumento da procura por lares, o Governo deve definir um plano de longo prazo que inclua a disponibilização de terrenos para construir lares, residências para idosos e equipamentos sociais. “O Governo e os serviços competentes devem reservar, no âmbito do planeamento urbanístico, mais terrenos para lares de idosos, de residência para idosos e de equipamentos sociais, mas sem afectar a oferta de habitação pública, com vista a prestar serviços médicos, de enfermagem e reabilitação aos idosos necessitados”, disse durante o período reservado às intervenções antes da ordem do dia. De acordo com a deputada, existem actualmente em Macau 22 lares para idosos com um total de cerca de 2.500 vagas, que, apesar de oferecerem um tempo de espera “melhor do que o das regiões vizinhas”, não são suficientes, causando “grande sofrimento” aos idosos e às suas famílias. Consumo | Coutinho preocupado com subida de preços e falta de apoios O deputado José Pereira Coutinho mostrou-se ontem preocupado com o aumento de preços dos bens essenciais e do custo de vida, quando os rendimentos da população não registaram um crescimento equivalente ao longo dos últimos 20 anos. O deputado considerou assim que, dado que os desempregados, idosos, trabalhadores e franjas desfavorecidas da população sentem cada vez mais “nos seus bolsos” o aumento do custo de vida, “a classe média está a diluir-se e a tornar-se pobre”. Por isso mesmo, Pereira Coutinho defende que o Governo deve promover medidas de apoio como a restituição das 7 mil patacas aos idosos do Regime de Previdência Central e o aumento das pensões de aposentação e sobrevivência de idosos. Na mesma linha, a deputada Song Pek kei sugeriu que o Governo lance uma nova ronda do cartão de consumo no valor de 5.000 patacas para “estimular directamente a economia interna”. Cultura chinesa | Aposta em talentos que “amem a nação” Os deputados Kou Kam Fai e Pang Chuan sugeriram que o Governo promova os valores da cultura tradicional chinesa na formação de talentos que dominem as bases da sinologia e “amem e sirvam verdadeiramente a nação”. “Quanto aos ensinos primário e secundário, a educação da cultura tradicional carece de programação global e de espírito substancial, o que vai directamente afectar os trabalhos da RAEM na formação de talentos que dominem os conhecimentos fundamentais da sinologia – recorrer à cultura tradicional para formar talentos que amem e sirvam verdadeiramente a nação”, começou por dizer Kou Kam Fai. Sem esquecer a diversidade cultural de Macau, o deputado considera que a cultura chinesa se baseia nos princípios de “buscar a verdade a partir dos factos, coexistir com as divergências, ter por base a população, e defender a moralidade e a benevolência”. Tal irá contribuir para “construir uma China orientada pela moralidade e cultura na era moderna”.