Pandemia | Novo caso assintomático e 50 estudantes regressam este mês

Um trabalhador não residente em quarentena acusou positivo para a covid-19 ao fim de três dias em Macau. Ao todo, a DSEDJ revelou ter recebido 106 pedidos de ajuda de estudantes em Hong Kong que querem regressar ao território. Destes, 50 devem voltar ainda em Fevereiro, já que as autoridades dizem ter encontrado os quartos necessários para a realização da observação médica

 

Com parte do trabalho de prevenção epidémica focado na situação de Hong Kong, cuja quinta vaga levou ao registo de mais de 2.000 casos diários na segunda-feira, as autoridades anunciaram a detecção de um novo caso importado de um trabalhador não residente proveniente da região vizinha.

Quanto aos residentes de Macau que estão a estudar em Hong Kong e manifestaram intenção de regressar ao território devido ao agravamento da situação epidémica, a Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), apontou, segundo o jornal Ou Mun, ter recebido 106 pedidos de ajuda, entre os quais, 50 de estudantes que desejam voltar até ao final de Fevereiro.

Sobre o novo caso de covid-19, o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus aponta trata-se de um residente de Hong Kong de 51 anos que entrou em Macau na passada sexta-feira e que apenas acusou positivo para a doença ao fim de três dias de observação médica no Regency Art Hotel. Antes de acusar positivo, os testes de ácido nucleico realizados nos dias 11 e 13 de Fevereiro foram negativos.

Como medida de precaução, foi encaminhado para o Centro Clínico de Saúde Pública, onde vai cumprir isolamento. O paciente, inoculado com três doses da vacina Sinopharm não apresenta qualquer sintoma nem histórico de infecção por covid-19, tendo sido classificado como “caso importado de infecção assintomática” e não como caso confirmado. Isto, depois de as autoridades terem alterado os critérios de classificação de casos por covid-19 no início de Dezembro.

Solução à vista

Depois de vários alunos de Macau em Hong Kong terem relatado a impossibilidade de voltar ao território devido à falta de quartos para quarentenas, a DSEDJ revelou que, em coordenação com a Direcção dos Serviços de Turismo (DST), obteve entretanto por parte dos hotéis de observação médica a disponibilização dos quartos necessários para concretizar o regresso de cerca de 50 alunos durante o mês de Fevereiro.

Segundo um comunicado da DSEDJ, citado pelo jornal Ou Mun, os serviços de educação dizem ter recebido, no total, 106 pedidos de ajuda provenientes de estudantes de Macau em Hong Kong que desejam voltar ao território.

“A DSEDJ concluiu o seu trabalho de recolha. Um total de 106 estudantes do ensino superior que estão em Hong Kong manifestaram vontade de regressar a Macau, entre os quais, cerca de 50 pretendem voltar em Fevereiro. Após a coordenação entre a DST e os hotéis de observação médica, e de acordo com as exigências dos Serviços de Saúde (…) os estabelecimentos estão em condições de providenciar quartos aos estudantes que desejam regressar a Macau em Fevereiro”, pode ler-se no comunicado.

Na mesma nota, a DSEDJ sublinha ainda que irá manter uma comunicação próxima com todos os alunos que se encontram em Hong Kong e responder às solicitações em coordenação com a DST, a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) e os Serviços de Saúde.

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