Vendas de veículos “limpos” quase triplicam na China em 2021

As vendas dos chamados veículos “limpos” praticamente triplicaram, no ano passado, na China, impulsionadas por subsídios, anunciou hoje uma associação do setor.

A China, o maior emissor de gases com efeito de estufa do mundo, tem como objetivo ter uma frota de veículos em 2035 composta sobretudo por veículos não poluentes.

Em 2021, cerca de três milhões de veículos limpos (elétricos, híbridos ou a hidrogénio) foram vendidos no país asiático, o maior mercado automóvel do mundo, informou a Associação Chinesa de Fabricantes de Veículos de Passageiros (CPCA). Trata-se de um aumento de 169%, no período de um ano, praticamente triplicando as vendas.

A CPCA reviu em alta as suas projeções, para 2022, e tem como meta 5,5 milhões de veículos “limpos” vendidos. Um quarto da frota de carros do país asiático seria então alimentada com novas energias.

Muitas marcas locais – BYD, SAIC-GM-Wuling, Geely, XPeng ou Nio – competem neste nicho com a norte-americana Tesla.

O mercado é impulsionado principalmente por subsídios, que foram reduzidos em 30%, desde o início deste ano, e devem desaparecer totalmente, em 31 de dezembro de 2022. A China é o maior mercado de automóveis do mundo.

Em 2021, foram vendidos cerca de 20,1 milhões de veículos novos em todas as categorias, um aumento de 4,4% no espaço de um ano.

Em crescimento contínuo desde a década de 1990, graças à melhoria de vida da população, as vendas de automóveis caíram em 2018 e 2019, num cenário de desaceleração da economia chinesa e de tensões comerciais com os Estados Unidos.

Em 2020, as vendas de automóveis foram fortemente penalizadas, recuando 6,8%, devido ao impacto da pandemia da covid-19, que paralisou o país no primeiro trimestre.

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