Jogo | Académico diz que indústria não é alvo de campanha

Qu Xinju, professor na Universidade da China de Ciências Políticas e Direito, em Pequim, considera que o mandado de captura as autoridades chinesas para a detenção de Alvin Chau faz parte de uma campanha contra o jogo transfronteiriço, que não vai afectar o normal funcionamento da indústria em Macau. As declarações do académico do Interior foram publicadas pelo Diário do Povo, órgão do Partido Comunista da China, citadas em Hong Kong pelo jornal Sing Tao.

Segundo o académico, “nos últimos anos o jogo transfronteiriço e os gangues de jogo online tornaram-se um problema cada vez mais proeminente na China”. Por isso, devido à acção destes grupos aumentaram as ocorrências de actividades que atentam à harmonia social e afectam os interesses económicos do país, como a “lavagem de dinheiro, detenções ilegais, raptos e homicídios”. Foi neste sentido que Qu Xinju explicou a intervenção das autoridades nacionais.

O académico avisa ainda que as autoridades têm uma nova política de tolerância zero para actividades de promoção do jogo por grupos do exterior e que a detenção de Alvin Chau é o “traçar de uma linha vermelha”.

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