Qingmao | Moradores preocupados com impacto da Fronteira

A Associação de Beneficência e Assistência Mútua dos Moradores do Bairro da Ilha Verde está preocupada com a abertura da Fronteira de Qingmao. Em declarações ao jornal Ou Mun, Lei Tong Man, presidente da associação, afirmou que muitos residentes consideram que a abertura vai promover um aumento das importações paralelas.

Esta é uma prática ilegal, em que as pessoas vêm a Macau comprar produtos, para depois venderem no Interior a preços mais baixos do que aqueles que são praticados no outro lado da fronteira, uma vez que não estão sujeitos aos mesmos impostos.

Entre os factores que podem contribuir para um aumento da prática, Lei Tong Man apontou o horário de funcionamento de 24 horas, uma localização “mais escondida”, em comparação com as Portas do Cerco, e ainda a proximidade de várias unidades de distribuição de produtos conhecidos e levados para o Interior.

Face a este cenário, a Associação de Beneficência e Assistência Mútua dos Moradores do Bairro da Ilha Verde apela ao Governo para que melhore as acções de inspecção e que investigue qualquer sinal de uma eventual ilegalidade. Segundo Lei, é necessário actuar ainda antes de começarem a surgir sinais de mais uma “rota” de comércio ilegal.

A nova fronteira de Qingmao apenas permite a passagem de quem tem nacionalidade chinesa, ou seja, não permite a passagem de locais com passaporte português, entra em funcionamento amanhã.

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