SociedadeSaúde | Discutida declaração antecipada de vontade sobre tratamentos a receber Hoje Macau - 31 Mai 2021 Estudos realizados recentemente pela Universidade da Cidade de Macau e o Instituto de Enfermagem Kiang Wu demonstraram que o público “tem um certo grau de conhecimento e apoio” quanto à declaração antecipada de vontade. A informação foi avançada pelos Serviços de Saúde (SSM) num comunicado sobre uma reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos. Em termos gerais, a directiva antecipada de vontade é o documento onde um cidadão manifesta, antecipadamente, a vontade consciente, livre e esclarecida sobre os cuidados de saúde que deseja receber, caso se verifique uma situação em que seja impossível expressar a sua vontade. Alvis Lo, presidente do Conselho para os Assuntos Médicos, exemplificou que em Hong Kong foram implementadas medidas relativas à declaração antecipada de vontade em hospitais subordinados à Autoridade Hospitalar há dez anos. Os membros do organismo “acreditam que a declaração antecipada de vontade merece discussão”. Mas é dada prioridade à divulgação educativa, para evitar confusão entre cuidados paliativos ou não fazer tratamentos médicos, para evitar “disputas desnecessárias”. “Macau está prestes a entrar numa sociedade em envelhecimento e a procura de cuidados paliativos está a aumentar de forma contínua, pelo que é razoável comunicar com os idosos para que os mesmos compreendam o sistema de declaração antecipada de vontade, estabelecendo também sistemas relacionados e elaborando modelos de formulários o mais rápido possível”, diz a nota. Além disso, os membros do Conselho indicaram que os sectores são favoráveis à participação de instituições médicas privadas no sistema do registo electrónico de saúde, mas mostraram-se preocupados com o custo de manutenção da plataforma.