Poder do Povo | Pedidos cartões mais baratos para idas à pátria

A Associação Poder do Povo entregou ontem uma carta à Agência de Viagens e de Turismo China (Macau) a exigir que o preços dos cartões de “deslocação à pátria” sejam reduzidos. O cartão em causa é emitido aos chineses que não vivem no Interior, ou seja os detentores do passaporte de Macau e Hong Kong, para se deslocarem ao outro lado da fronteira. A Agência de Viagens e de Turismo China (Macau) é a responsável pela emissão dos cartões em Macau.

Actualmente, o cartão custa 268,2 patacas, com validade de cinco anos. Se a validade for dez anos, o preço sobe para 402,3 patacas. Uma segunda via custa 538,4 patacas e 804,6 patacas, por cinco anos e 10 anos, respectivamente.
Segundo Wu Shaohong, vice-presidente da associação, se o custo do cartão for reduzido dá-se um passo em frente na integração dos residentes de Macau e Hong Kong na Grande Baía.

“A emissão de Bilhete de Identidade de Residente de Macau só custa 90 patacas, porque é que o cartão para deslocação à pátria não custa o mesmo? Será que o cartão é feito de ouro?”, perguntou o vice-presidente. Wu Shaohong ainda exemplificou que a primeira emissão da autorização de residência no interior da China é grátis e que as seguintes custam 20 renminbi. “[A autorização de residência] também é emitida pelo Departamento de Segurança Pública da China, porque é que para emitir o cartão para deslocação à pátria é preciso pagar centenas patacas?”, questionou Wu.

O dirigente da associação Poder do Povo defendeu igualmente o cartão é essencial para a vida dos residentes e que o preço deve ser reduzido para 70 patacas.

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