Ambiente | Sulu Sou quer mais restrições a plásticos descartáveis

[dropcap]A[/dropcap] cobrança de taxa de sacos de plástico foi criada “tarde”, mas tratou-se de “um primeiro passo crítico” para a política do poluidor-pagador. A ideia foi defendida por Sulu Sou numa interpelação escrita ao Governo. O deputado considera que a consciência da sociedade para a redução de plástico continua a aumentar e que muitas pessoas esperam que o Executivo tome o próximo passo “de forma mais decisiva”, no sentido de legislar restrições ao uso dos outros plásticos descartáveis.
“Apesar de o plástico ser apenas um tipo de resíduo sólido, o seu tempo de decomposição natural é superior a mil anos e a taxa de reciclagem é extremamente baixa. Depois de ser processado por um incinerador de lixo, liberta gases altamente tóxicos, causando séria poluição ambiental”, descreveu o deputado.
Observando que já se passou mais de um ano desde a implementação da taxa sobre os sacos de plástico, questionou que ferramentas vão ser usadas para avaliar a situação e a efectividade da redução dos sacos. Sulu Sou também quer saber se há algum objectivo faseado de redução deste tipo de resíduos.
Para além disso, o deputado pediu pormenores sobre a calendarização da promessa da Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental em banir caixas de comida de esferovite em 2021. Nomeadamente sobre as fases de investigação, consulta e legislação até à adopção da medida. Outra das dúvidas que coloca é se vai simultaneamente ser restringido o uso de outros produtos de plásticos descartáveis ou de esferovite, e se vai ser encorajada o recurso a produtos biodegradáveis.

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