Covid-19 | Festival Correntes D’Escritas cria grupo de acompanhamento depois de infecção de Sepúlveda

Depois de saber-se que o escritor chileno Luís Sepúlveda, um dos últimos convidados do festival Correntes D’Escritas, está infectado com o Covid-19, as autoridades portuguesas tem feito o acompanhamento da situação. Em comunicado divulgado este domingo, a Direcção-geral de Saúde (DGS) pediu que todos os que estiveram em contacto próximo com o escritor chileno entre em contacto com a linha SNS24.

A DGS refere que a Autoridade de Saúde da Região Norte já iniciou uma “investigação epidemiológica”, ou seja, está a identificar os contactos próximos de Luís Sepúlveda e da sua mulher, que estiveram em Portugal de 18 a 23 de Fevereiro.

O diagnóstico laboratorial do escritor chileno “foi positivo, aguardando confirmação pelo respetivo laboratório nacional de referência” estando também a ser investigada a fonte de infeção, acrescenta a DGS. A mulher do escritor, que também se encontra em isolamento no hospital das Astúrias, “parece também ter sintomatologia compatível, encontrando-se sob investigação”, segundo a DGS.

Entretanto, a organização do festival criou “um grupo de acompanhamento”, depois de confirmar que Luís Sepúlveda está infectado com o novo coronavírus, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim (distrito do Porto), que organiza o festival, explica que “foi constituído um grupo de acompanhamento” que “seguirá todas as recomendações” da Direção-Geral de Saúde.

O jornal espanhol La Voz de Asturias noticiou no sábado que o escritor, de 70 anos, é o primeiro caso confirmado na região das Astúrias, em Espanha, e está em isolamento no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo.

A 21.ª do festival Correntes d’Escritas decorreu de 19 a 23 de fevereiro com a participação de quase uma centena de autores de expressão ibérica, de 14 nacionalidades, que participaram em várias atividades, como debates e encontros com público.

Segundo a organização do festival, o grupo de acompanhamento está “em contacto directo com as entidades responsáveis de saúde local, regional e nacional”, remetendo “toda a comunicação sobre este assunto” para a Direcção-Geral de Saúde.

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