Dois grupos de Portugal participam no Desfile Internacional de Macau

[dropcap]P[/dropcap]ortugal e Angola vão marcar presença entre 80 grupos artísticos que participam no Desfile Internacional de Macau, em Dezembro, cuja edição assinala o 20.º aniversário da região administrativa especial chinesa, anunciou ontem a organização. “O Desfile deste ano apresenta 80 grupos artísticos, incluindo cerca de 1.800 artistas em 61 grupos locais, e 19 grupos dos países e regiões ao longo da iniciativa ‘uma Faixa, uma Rota'”, afirmou a presidente do Instituto Cultural (IC) de Macau, Mok Ian Ian, em conferência de imprensa.

Em 8 de Dezembro, grupos dos cinco continentes vão mostrar “as suas culturas únicas, celebrando o 20.º aniversário da transferência de administração de Portugal para a China”, disse a responsável, acrescentando que “desde 2015, esta é a edição com maior número de grupos performativos”.

No desfile, a Associação Tradições e a Portugal Artfusion vão apresentar a história dos produtores de chá portugueses, em cima de andas, enquanto Angola está representada pelo Grupo Tradicional Música e Bailado Angolano Jovens do Hungo. Já o grupo do Quénia mostra acrobacias, o da Rússia robôs saltadores, e o de Itália anjos flutuantes. A dança do dragão humano, uma das primeiras artes performativas da província de Guangdong (sul) a ser incluída na lista do património cultural imaterial da China, em que um grupo de adultos e crianças dançam em conjunto formando um dragão gigante, estará a cargo de artistas de Zhanjiang.

Ucrânia, Polónia, Bielorrússia, Hungria, Chile, Chipre, Nova Zelândia, Myanmar, Tailândia e Hong Kong são alguns dos países com grupos participantes na nona edição do desfile internacional de Macau, organizado pelo IC e co-organizado pelos Serviços de Turismo, Instituto do Desporto e Instituto para os Assuntos Municipais, entre outros. A partir do final deste mês, “mais de 20 actividades a realizar junto da comunidade”, como actuações em bairros, ‘workshops’, palestras em escolas, entre outros, vão apresentar a “diversidade cultural da série de actuações” e permitir que “residentes e turistas interajam com os grupos artísticos”, disse Mok Ian Ian.

O desfile parte das Ruínas de São Paulo atravessa várias ruas do centro histórico da cidade, passa pelo largo do Senado e avenida panorâmica do lago Nam Van, e termina na praça do lago Sai Van, onde terá lugar um espectáculo de fogo de artifício. A presidente do IC indicou que o orçamento do desfile é de 18,2 milhões de patacas, mais quatro por cento comparativamente ao ano anterior.

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