Confiança dos consumidores sofreu quebra de 4,17 por cento

[dropcap]A[/dropcap] confiança dos consumidores registou uma quebra de 4,17 por cento, segundo o Índice de Confiança do Consumidor da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau (MUST), que passou no terceiro trimestre de 89,64 para 85,91. Os resultados foram divulgados ontem.

O Índice de Confiança do Consumidor é um indicador que reflecte e quantifica a percepção dos entrevistados sobre a situação económica actual e é composto por seis sub-índices: economia local, estatuto laboral, nível dos preços, qualidade de vida, compra de habitação e investimento em acções. De acordo com o questionário, a pontuação de cada índice é de 0 a 200, em que “0” significa “nenhuma confiança”, “100” o sinal de “normal, sem qualquer expectativa” e “200” como “confiança total”.

Tudo em baixo

No que diz respeito ao terceiro trimestre, a pontuação de todos os aspectos analisados registou uma quebra. Neste momento apenas a ‘economia local’ (105,54 pontos) e o ‘estatuto de emprego’ (107,24 pontos) têm uma média acima de 100 pontos, mas ambos caíram, respectivamente, 4,62 por cento e 4,56 por cento, face ao trimestre anterior. Estes números indicam que os consumidores estão mais cautelosos face à situação económica e ao emprego em geral.

Já o nível dos preços (70,4 pontos) diminui 5,37 por cento, o que indica que as pessoas estão mais preocupadas com a inflação. A confiança no investimento em acções (73,02) caiu 4,8 por cento e as perspectivas de “compra de casa”, que tem sido de forma consistente o aspecto que gera menos confiança, ficou-se pelos 63,61 pontos, com uma redução de 5,76 por cento em relação ao trimestre anterior. Isto indica que com a passagem de um trimestre as pessoas ficaram menos confiantes na possibilidade de adquirirem habitação própria.

As conclusões do estudo referem que a economia local está a enfrentar algumas pressões que implicam uma eventual descida na confiança e que são consequência das incertezas ligadas à guerra comercial sino-americana, a depreciação do yuan e ainda à situação social de Hong Kong.

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