Ponte HKZM | Coutinho reitera apelo a livre circulação de pessoas e bens

[dropcap]J[/dropcap]osé Pereira Coutinho pretende que a Ponte HKZM ou “Ponte Fantasma”, como lhe chama, sirva melhor a população. Este é o mote de uma interpelação escrita que assina, reiterando o apelo para que sejam “levantados os entraves e eliminadas as burocracias para a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na ‘Ponte Fantasma’”.

Não é a primeira vez que o deputado solicita o Executivo a agir neste sentido, mas como não obteve qualquer resposta voltou à carga dando o exemplo europeu como referência. “Na União Europeia composta por 28 países soberanos foi há longos anos adoptada uma política de comunicabilidade de circulação e de facilitação da vida de 28 povos”, escreve antes de perguntar porque não se consegue a livre circulação de pessoas, bens e mercadorias na Ponte HKZM.

Pereira Coutinho acusa ainda a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego de “enriquecimento sem justa causa” devido às licenças para circular na ponte. “Vai o Governo devolver as 29 mil patacas cobradas anteriormente aos proprietários dos veículos autorizados pela primeira vez a circular na referida ponte por neste momento serem somente cobradas mil patacas?”, questiona.

Outro assunto abordado por Pereira Coutinho na interpelação escrita é um “déjà vu” de outra interpelação assinada em 22 de Julho: a utilização dos parques de estacionamento junto ao Posto Fronteiriço da Ponte, construídas “a custo do erário público”. O deputado refere o “contínuo desperdício na utilização dos 6089 parques de estacionamento” e o “abandono e desuso do megaparque”, apelando a que seja destinado aos residentes da zona norte de Macau, “incluindo os que pretendem estacionar os seus veículos para deslocarem a Zhuhai”.

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