SociedadeAeroporto | Estimadas receitas superiores a 5 mil milhões no ano passado Diana do Mar - 10 Jan 2019 [dropcap]O[/dropcap] Aeroporto Internacional de Macau (AIM) arrecadou receitas superiores 5 mil milhões de patacas em 2018, ano em que registou 8,26 milhões de passageiros, um valor recorde em 23 anos de operação. O número redondo foi disponibilizado pela Companhia do Aeroporto (CAM) no seu mais recente boletim. No documento, publicado no portal da operadora, a empresa diz que o AIM “alcançou um avanço histórico”, embora sem facultar o valor concreto ou a taxa de aumento. Em 2017, as receitas do AIM ascenderam a 4,9 mil milhões de patacas. A CAM faz ainda referência à dívida aos accionistas, entre os quais o Governo, enfatizando que tem vindo a ser paga de acordo com o plano. Segundo dados complementares à Lei do Orçamento, facultados aos deputados, aquando da discussão da proposta de lei, o Governo prevê encaixar este ano 75 milhões de patacas com mais uma prestação do empréstimo concedido à CAM no valor global de 1,65 mil milhões de patacas. Ao HM, a Direcção dos Serviços de Finanças confirmou não haver, porém, uma meta temporal para o pagamento integral da dívida remanescente. O pagamento foi dividido em três fases: a primeira terminou em 2016, a segunda iniciou-se em 2017 e termina em 2022, enquanto a terceira começa em 2023 e continuará nos anos seguintes até à devolução total do empréstimo concedido para resolver a situação financeira da empresa. Até ao momento, a CAM liquidou aproximadamente 300 milhões de patacas. Já as emissões de dióxido de carbono (CO2) foram reduzidas em 41 por cento em cinco anos. “As metas de redução das emissões de carbono nos movimentos em 20 por cento em 2018 foram alcançadas. A redução das emissões de carbono (…) em comparação com 2012 ultrapassou os 41 por cento”, indicou o AIM à Lusa. O AIM tinha como objectivo baixar as emissões de dióxido de carbono em 20 por cento em relação a 2012, ano em que foram emitidas 19.300 toneladas de CO2, incluindo as produzidas nos movimentos de viaturas e aeronaves ou pelos aparelhos de ar condicionado. Em breve, segundo complementou o AIM à mesma agência, será apresentado “um plano para os próximos dez anos”.