Gravura | 3.ª edição da Trienal inaugurada hoje

É hoje oficialmente inaugurada a 3.ª edição da Trienal de Gravura de Macau. O evento coincide com a entrega de prémios aos vencedores e tem lugar às 18h30 no Centro de Arte Contemporânea – Pavilhão n.º 1 das Oficinas Navais. Na mostra vão estar patentes 175 trabalhos de artistas de todo o mundo

[dropcap]A[/dropcap] cerimónia de inauguração e a entrega de prémios da 3.ª edição da Trienal de Gravura de Macau tem lugar hoje pelas 18h30, no Centro de Arte Contemporânea – Pavilhão n.º 1 das Oficinas Navais. A exposição das 175 obras seleccionadas e com assinatura de autores de todo o mundo vai também ter trabalhos na Galeria Tap Seac, na Galeria de Exposições Temporárias do IACM, na Galeria de Exposições e na Casa Nostalgia das Casas da Taipa.

De acordo com a organização, o evento que teve a sua primeira edição em 2012, “pretende promover a criação e pesquisa de obras de gravura”. O objectivo passa pela oferta de uma plataforma de “intercâmbio aprofundado entre artistas internacionais” de modo a promover o desenvolvimento desta arte no território, “promovendo assim a criatividade, a apreciação, os estudos e o progresso da arte da gravura”, aponta o Instituto Cultural (IC).

Os 175 trabalhos que vão ser exibidos vieram um pouco de todo o mundo, Da Tailândia ao Irão, da Estónia à Austrália, a organização procura, mais uma vez, a inovação sem esquecer as tradições artísticas. “As obras não reflectem apenas os estudos aprofundados de técnicas pelos artistas, mas também a combinação das novas produções, média, impressão e técnicas integradas”, aponta. No total vão ser apresentada abras vindas de 39 países e regiões, sendo que de Macau estão presentes os trabalhos de Wong Wai I e Loi Chi Fong.

A selecção foi também feita por um júri internacional composto por artistas e académicos de renome como Walter Jule, Zhang Minjie, Luckana Kunavichayanont, Kwak Namsin, Sou Pui Kun, Lin Ping e Maurice Pasternak.

 

Os premiados

O IC já apresentou os vencedores desta terceira edição. Segundo a página oficial do evento, o prémio de ouro foi dado ao polaco Lukasz Koniuszy com a obra “Estrutura habitável”, enquanto a prata e o bronze foram para a Tailândia com as obras “Vestígios das coisas dolorosas 6” de Warranutchai Kajaree e “Método das ceifeiras N.º 2” de Rattana Sudjarit, respectivamente. Foram ainda atribuídas sete menções honrosas distribuídas pelo italiano Alberto Balletti, a tailandesa Chalita Tantiwitkosol, os chineses Cao Jianhong, Lee Wen-Jye, Zuo Wei e Li Can, e a britânica Bianca Cork.

Além da exposição o evento conta ainda com a realização de um apalestra temática, amanhã entre as 10h e as 12h30, no Centro de Arte Contemporânea – Pavilhão n.º 1 das Oficinas Navais, a cargo do Professor Adjunto da Escola Superior de Artes do Instituto Politécnico de Macau, Sou Pui Kun e do Vice-Director do Comité de Arte de Gravura da Associação de Artistas da China e Professor da Academia de Arte da China, Zhang Mingjie. Para a palestra estão disponíveis 40 lugares e a entrada é livre.

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