Serviços de psicoterapia comunitária prestados por instituições subsidiadas aquém do desejado

[dropcap]O[/dropcap≠s Serviços de Saúde reconhecem que os serviços de psicoterapia comunitária, prestados por instituições subsidiadas, são “insuficientes”, falhando nomeadamente em encaminhar os pacientes para a especialidade em tempo útil.

Em comunicado, divulgado na sexta-feira, os Serviços de Saúde indicam que, segundo dados das próprias instituições subsidiadas, nos primeiros dez meses do ano, 111 de 644 utentes necessitaram de ser encaminhados, mas a taxa de encaminhamento foi inferior a 1 por cento.

Para os Serviços de Saúde, tal demonstra que falharam em cumprir o papel de detectar e encaminhar os casos problemáticos para tratamento oportuno nos serviços especializados, “o que reflecte os problemas relacionados com a falta de experiência clinica e a diferença na qualidade dos serviços dos psicólogos nas instituições relevantes”.

Na mesma nota, os Serviços de Saúde ressalvam, porém, que não suspenderam nem reduziram os subsídios dos serviços de psicoterapia comunitária nem os das actividades promocionais para o próximo ano, tendo havido apenas “uma nova redistribuição e ajustamento das quotas e objectos dos serviços prestados pelas instituições subsidiadas, a fim de proporcionar tratamentos precisos a grupos específicos e de qualidade clínica”.

Segundo dados estatísticos, as duas instituições colaboradoras prestaram serviços a um total de 4.685 utentes em 2017 e a aproximadamente de 5.000 utentes desde o início do ano. Em causa, figuram a União Geral das Associações dos Moradores de Macau (Kai Fong) e a Associação Geral das Mulheres de Macau, de acordo com as listas trimestrais de apoios concedidos pelos Serviços de Saúde, publicadas em Boletim Oficial.

“Após uma avaliação abrangente, os Serviços de Saúde irão manter as 5.000 quotas subsidiadas para as duas instituições em 2019, no entanto, consoante o uso real das quotas serão, eventualmente, redistribuídas e ajustadas, assim como também as tarefas assumidas pelas instituições subsidiadas, a fim de proporcionar tratamentos preciosos a grupo específicos e de qualidade clínica”.

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