Portugueses D.A.M.A respondem “com energia” à barreira linguística em Macau

A banda portuguesa D.A.M.A estreou-se na Ásia ao actuar em Macau, o primeiro de quatro concertos nos quais o grupo quer responder à barreira linguística com “energia e portugalidade”.

[dropcap]A[/dropcap]banda portuguesa D.A.M.A estreou-se esta segunda-feira na Ásia ao actuar em Macau, o primeiro de quatro concertos nos quais o grupo quer responder à barreira linguística com “energia e portugalidade”.

“Tem um sabor especial cantar em português aqui. Trazemos energia e vamos tentar animar as pessoas, temos de ir por aí para ultrapassar a barreira linguística” disse à Lusa Miguel Cristovinho, um dos vocalistas, antes do primeiro concerto.

A banda pop/rap, oriunda de Lisboa, é um dos destaques da 10.ª semana cultural da China e dos Países de Língua portuguesa, que junta mais de 130 artistas e várias exibições de dança, música, teatro, fotografia e gastronomia lusófonos.

“Acabamos a última digressão e já só queríamos ir para a Ásia, ter a experiência de tocarmos para quem não percebe português. Vai ser um desafio, mas vamos desfrutar”, garantiu à Lusa Francisco Maria Pereira, outro dos membros do ‘trio’.

‘Kasha’, como também é conhecido, desvendou que todos os concertos vão ter o mesmo arranjo, mas que vão condensar as músicas mais conhecidas dos três álbuns, num conceito mais energético para “contagiar o público”.

“Os quatro concertos vão ter o mesmo arranjo e contamos contagiar o público com a nossa portugalidade, até porque só vamos cantar em português”, afirmou.

Miguel Coimbra, também membro do grupo, já viveu no sul da China e promete surpreender o público com “algumas palavras em chinês”. Para o músico, os concertos em Macau podem ser “uma porta para outros espetáculos”.

O Largo do Senado, no coração de Macau, a Doca dos Pescadores e as Casas Museu da Taipa vão ser os palcos de vários concertos lusófonos nos próximos dias.

Além do grupo português, a edição deste ano reúne músicos de Cabo Verde (Grace Évora e Banda), Angola (Paulo Flores), Timor-Leste (Black Jesuz), Moçambique (Moza Band), Brasil (Banda Circulô), Guiné-Bissau (Rui Sangara), São Tomé e Príncipe (Alex Dinho) e China (Grupo Artístico Folclórico de Songjiang).

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