Saúde | Anuladas mais de mil prescrições de medicamentos

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]s Serviços de Saúde revelaram que 1238 pessoas tinham prescrições para os medicamentos para a redução da pressão arterial que foram retirados do mercado, por ordem das autoridades. De acordo com o canal de rádio da TDM, o número diz respeito aos centros de saúde e ao Centro Hospitalar Conde São Januário.

Em causa, estão seis medicamentos das marcas Valtensin e Valsartan. No sábado, os Serviços de Saúde revelaram que o principal ingrediente nestes fármacos – impureza de valsartan – excede o padrão, pelo que os importadores foram instruídos para proceder à recolha de todos os lotes dos medicamentos.

Num comunicado ontem divulgado, os serviços liderados por Lei Chi Ion afirmam que foi, de imediato, activado um plano de contingência. Até ao momento, foram contactadas com sucesso 970 pessoas. Todos os afectados devem trocar os medicamentos durante a próxima semana, refere a mesma fonte.
A ideia era que os pacientes pudessem começar a receber os fármacos substitutos já a partir de hoje, mas “um problema de escassez levou a que os medicamentos sejam apenas fornecidos a partir de quarta-feira”. O levantamento estende-se até sexta-feira, podendo ser efectuado nos centros de saúde ou no serviço de consulta externa de 24 horas do Conde São Januário, locais onde, dizem os Serviços de Saúde, vai haver “uma via verde” para o efeito.

As autoridades deixam ainda uma recomendação: os pacientes devem tomar os actuais medicamentos prescritos de acordo com a receita médica antes de receberem novos medicamentos, “não podendo de qualquer maneira suspender a administração por sua vontade”.

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