China / ÁsiaVigilância | Homem detido por gozar com a polícia num grupo de Wechat Hoje Macau - 22 Mar 2018 [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m homem foi detido na China por fazer piadas sobre a polícia num grupo do serviço de mensagens instantâneas chinês Wechat, segundo a imprensa local, ilustrando a crescente monitorização das autoridades chinesas sobre o ciberespaço. O homem, identificado como Ding e de 39 anos, terá alterado partes de uma conhecida canção chinesa com insultos à polícia de trânsito local e partilhado com amigos através da aplicação chinesa Wechat. Ding foi mais tarde detido por um período indefinido, segundo a publicação chinesa sixth tone. No ano passado, a Administração do Ciberespaço da China publicou novos regulamentos, que proíbem a difusão de rumores ou insultos nas redes sociais. O regulamento estipula também que as empresas do sector devem verificar as identidades reais dos membros em grupos de conversação no espaço ‘online’. Várias pessoas foram, entretanto, detidas ou condenadas à prisão no país por comentários em grupos ou conversas privadas no Wechat, sob a acusação de “causar distúrbios” ou “usar ilegalmente informação e a Internet”. Num dos casos mais conhecidos, um homem foi condenado a dois anos de prisão por “perturbar as ordens administrativas para a actividade religiosa”, depois de ter ensinado o Alcorão a amigos e familiares através do Wechat. Aquela ‘app’ – equivalente chinês à aplicação para mensagens de texto e voz WhatsApp – atingiu em Fevereiro passado 1000 milhões de perfis de utilizador, enquanto o Weibo – semelhante à rede de mensagens instantâneas Twitter – tem cerca de 200 milhões. A China censura redes sociais como o Facebook, Twitter e Instagram, ou o serviço de mensagens Whatsapp.