China quer “provas sólidas” de que Pyongyang forneceu armas à Síria

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo chinês disse ontem esperar que as informações sobre uma possível ligação entre a Coreia do Norte e as armas químicas do regime sírio se baseiem em “provas sólidas”.

“Esperamos que as partes implicadas possam fornecer provas sólidas, em vez de adoptar acções a partir do nada”, afirmou o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Lu Kang.

O jornal norte-americano The New York Times (NYT) avançou que Pyongyang forneceu a Damasco materiais habitualmente utilizados no fabrico de armas químicas, citando um relatório de especialistas das Nações Unidas, que não foi ainda divulgado. Segundo o jornal, o documento detalha que o regime de Kim Jong-un forneceu válvulas, lajes e termómetros resistentes a ácidos, habitualmente usados na produção de armamento químico.

A fonte citada pelo NYT ressalva, no entanto, que não há provas concludentes de que os materiais tiveram aquele uso.

O mesmo documento revela que uma empresa de navios chinesa participou no transporte dos materiais.

“Se há pessoas ou empresas chinesas que violaram as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a China tomará medidas de acordo com as suas leis e as resoluções pertinentes” das Nações Unidas, afirmou Lu.

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