Sands China | Lucros crescem quase 50 por cento no último trimestre

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] operadora Sands China teve um crescimento de 49,1 por cento homólogo nos lucros no último trimestre do ano passado, atingido o valor de 519 milhões de dólares norte americanos. No mesmo período de 2016, o lucro do braço chinês da Las Vegas Sands tinha sido de 348 milhões de dólares. A informação foi avançada ontem, em comunicado, pela empresa.

Em relação aos resultados para todo o ano de 2017, a empresa registou um lucro 1,6 mil milhões de dólares norte-americanos, o que representa um crescimento de 31,1 por cento face aos 1,2 mil milhões, em 2016.

“Sentimos que estamos a regressar a 2014 e ao período anterior [à crise das receitas]. Estou muito entusiasmado com o crescimento que estamos a registar em Macau”, afirmou Sheldon Adelson, presidente da Sands.

Sheldon Adelson adiantou ainda que a concessionária “tem crescido mais rapidamente do que o Mercado de massas, tanto no terceiro trimester como em todo o ano de 2017”. “Vamos continuar a fazer investimentos significativos em Macau, porque temos um acordo de longa data e inabalável [com o território]”, acrescentou.

Big Ben e Buckingham

Afirmando estar confiante em relação aos futuros projectos, Sheldon Adelson anunciou ainda que o Londoner, actual Sands Cotai Central, “vai ter mais hóspedes do que o Venetian e o Parisian juntos”, além de estabelecer sinergias com estes dois empreendimentos do Cotai, da mesma operadora de jogo. No que diz respeito ao alojamento, Sheldon Adelson adiantou que “teremos cerca de 13 mil quartos de hotel interligados”.

“Imaginem se isto fosse em Las Vegas ou em qualquer outra localização. Em nenhum outro lugar do mundo podemos ter uma propriedade com quartos a diferentes preços e tamanhos, ou mesmo casinos de grande, média ou pequena dimensão. Há uma mistura de gostos que chega a todos aqueles que querem ter diferentes experiências”, frisou.

Sheldon Adelson apontou que os empreendimentos da Sands China vão constituir um espaço icónico no Cotai, com uma réplica da torre do Big Ben e do Palácio de Buckingham.

“A parte de for vai ser como o Big Ben e o edifício do Parlamento [britânico]. Vamos ter a torre e a ponte representadas algures, com cabines telefónicas, que vão ser usadas como caixas multibanco.”

“Vamos ter autocarros de dois andares e muitos guardas com chapéus à semelhança dos que existem no Palácio de Buckingham. Talvez tenhamos alguns cavalos (…).”, concluiu.

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