Trabalho | Macau com mais 595 trabalhadores não residentes 

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]té ao final do mês passado, trabalhavam Macau 178.492 não residentes contratados, ou seja, mais 595 trabalhadores do que no ano passado, de acordo com dados oficiais. Em termos mensais, a RAEM registou mais 1.823 trabalhadores não residentes, de acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), publicados no portal na internet da Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais.

A China continua a ser a principal fonte de mão-de-obra importada de Macau, com 111.727 trabalhadores (62,5 por cento do total), mantendo uma larga distância das Filipinas, que ocupa o segundo lugar (28.377), seguindo-se o Vietname (14.835). Os sectores da hotelaria e restauração absorvem a maior fatia de mão-de-obra importada (50.531), seguido do da construção (30.727).

As actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços agrupavam 13.661 trabalhadores do exterior, dos quais 942 eram trabalhadores da construção civil contratados directamente pelas empresas de lotarias e outros jogos de apostas. A mão-de-obra importada equivalia a 45,6 por cento da população activa e a 46,5 por cento da população empregada, estimadas no final de Outubro.

Os trabalhadores não residentes ultrapassaram os 100 mil pela primeira vez na história da Região Administrativa Especial chinesa em 2008. No final de 2000, Macau contava com 27.221 trabalhadores não residentes, em 2005 com 39.411, em 2012 com 110.552, em 2014 com 170.346, em 2015 com 181.646, e em 2016 com 177.638. Apesar de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (27,2 por cento dos 648.500 habitantes estimados no final de Setembro), os trabalhadores não residentes não contam com um mandatário formal no seio da Concertação Social. A ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.

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