China / ÁsiaPequim pede “equilíbrio adequado” entre ambiente e economia na Antártida Hoje Macau - 24 Mai 2017 [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m líder chinês pediu ontem um “equilíbrio adequado” entre a protecção do ambiente e os interesses económicos na Antártida, numa altura de crescente preocupação quanto ao impacto das alterações climáticas na região polar. “É necessário um equilíbrio adequado entre a protecção e a utilização da Antártida, para conseguir um desenvolvimento sustentável e verde do continente e libertar o seu potencial e valor na promoção do progresso científico, crescimento económico e sustentabilidade cultural da humanidade”, afirmou durante o 40.º encontro do Tratado da Antártida. Pequim acolhe até 1 de Junho um encontro entre os países que supervisionam a Antártida, ilustrando a vontade da China em desempenhar um papel maior no futuro daquela zona do globo. Cerca de 400 representantes, oriundos de 42 países e dez organizações internacionais, participam no 40.º encontro do Tratado da Antártida. O vice-primeiro-ministro chinês, Zhang Gaoli, disse aos participantes que a sobrevivência humana dependerá do futuro do frágil ambiente antártico. “Na exploração e utilização da Antártida, devemos procurar medidas apropriadas e coordenadas para gerir os problemas”, afirmou Zhang. A dividir Sete países reivindicam território na Antártida. Os Estados Unidos e a Rússia afirmaram que não reconhecem as reivindicações, mas reservaram para si o direito de reclamarem partes do território. A pesquisa científica no continente, coberto de gelo, é feita de acordo com um tratado datado de 1959, que designa a Antártida como uma reserva natural, onde é proibida a extracção de recursos para fins comerciais. A China assinou o tratado em 1983 e, desde então, já abriu quatro estações de pesquisa permanentes na Antártida. Pequim planeia iniciar a construção de uma pista de aterragem para aviões até ao fim deste ano e de uma quinta estação de pesquisa até 2018.