China espera que Venezuela consiga manter a estabilidade

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] China expressou sexta-feira o seu apoio à Venezuela, nação que considerou “país amigo”, e expressou a sua confiança de que o povo venezuelano consiga “gerir os seus assuntos domésticos, manter a estabilidade e o desenvolvimento social e económico”.

Numa reacção aos confrontos entre manifestantes e forças de segurança do país, que resultaram na morte de três pessoas, o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros Lu Kang afirmou que a “China está atenta à situação”.

“Sabemos que o Governo da Venezuela expressou a sua confiança de retomar o diálogo com a oposição”, acrescentou.

O porta-voz chinês assegurou que Pequim considera essa “a linha a seguir, para bem dos interesses fundamentais” do povo venezuelano.

O secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, pediu que sejam tomadas medidas para “reduzir a polarização” no país latino-americano, um apelo repetido pela Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Paraguai, Perú e Uruguai, que condenaram a violência dos últimos dias.

Segundo Caracas, três pessoas morreram na quinta-feira durante as manifestações da oposição contra o presidente do país, Nicolás Maduro, e outras 62 ficaram feridas.

Foram detidos 312 manifestantes.

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