DesportoFélix da Costa deu nas vistas na Fórmula E de Hong Kong Sérgio Fonseca - 11 Out 201619 Out 2016 [dropcap style=’circle’]A[/dropcap]primeira prova de automobilismo de carácter internacional da cidade de Hong Kong foi realizada no passado fim-de-semana, num traçado de 1,8 quilómetros em frente ao Porto Victoria em Central. O Hong Kong ePrix foi a prova de abertura da temporada 2015/2016 do Campeonato FIA de Fórmula E e a corrida de 50 minutos, que teve a habitual paragem nas boxes para troca de monolugar, foi ganha pelo suíço Sébastien Buemi da Renault. Mas o português António Félix da Costa, que não foi além do 13º lugar na atribulada sessão de qualificação, terminou num impressionante quinto posto. Largando desse mesmo lugar de imediato, o vencedor do Grande Prémio de Macau de 2012 iniciou a corrida ao ataque, com excelentes manobras até à altura de paragem nas boxes para mudança de carro, onde regressou à pista no 8º lugar. Depois, o piloto luso da MS Amlin Andretti suplantou Nelsinho Piquet, Jerome D´Ambrosio e ainda Oliver Turvey. Félix da Costa a realçou no final da corrida o “excelente trabalho que toda a equipa fez na pré época, que felizmente conseguimos materializar em resultados hoje na corrida com o meu 5º lugar”. No plano desportivo o evento, que contou com a presença de Jean Todt, o presidente da FIA, correu bem, sendo que a única dor de cabeça para os organizadores a chicane onde Robin Frijns teve um aparatoso acidente na qualificação, felizmente sem consequências físicas para o piloto holandês. Apesar do preço alto dos bilhetes, que ascendiam às 2340 patacas por pessoa, a prova foi relativamente bem acolhida pela população, tendo fontes oficiais confirmado que um quarto dos espectadores que assistiram ao evento eram turistas. Contudo, a imprensa do território vizinho aponta para prejuízos na ordem dos 50 milhões de dólares de Hong Kong. A ex-colónia britânica tem ainda mais dois anos de contrato para organizar este evento. Porém, a organização do Campeonato FIA de Fórmula E tem o direito a realizar uma segunda prova em território chinês se assim o desejar.