Sector funerário pede crematório gerido pelo Governo

Chui Sai On disse esta semana na Assembleia Legislativa que Macau precisa urgentemente de um crematório, algo que não existe no território e que obriga os residentes a ir para Zhuhai. Elementos do sector funerário concordam com o Chefe do Executivo e dizem mesmo que um crematório na RAEM pouparia metade do tempo e das despesas que existem actualmente.
Segundo o canal chinês da Rádio Macau, Cheong Chi Wai, presidente da Câmara de Comércio dos Negociantes Funerários de Macau, concorda com a construção de um crematório no território, uma ideia que há muito que tem vindo a ser discutida, mas que não avança por “falta de terrenos”, como frisava há três anos Florinda Chan, ex-Secretária para a Administração e Justiça. Actualmente, existe um monopólio detido pela agência do Kiang Wu face ao transporte de corpos para serem cremados do outro lado da fronteira.
Cheong Chi Wai considera que a construção de uma infra-estrutura destas em Macau será uma medida que pode facilitar a vida à população e que pode levar as pessoas a poupar cerca de metade das despesas actuais.
“Por enquanto Macau trata de cerca de quatro a cinco corpos diariamente e o tratamento para cada um demora duas horas e é preciso ser transportado para Zhuhai para a cremação”, explica.
Cheong Chi Wai considera ser ainda mais ideal que seja o Governo a responsabilizar-se pela gestão ou fiscalização da operação do crematório e pede que este seja construído num cemitério, sendo que o da Taipa e Coloane parecem ter mais condições.

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