PolíticaKaifong pedem revisão à constituição de Conselhos Consultivos Tomás Chio - 21 Jan 2016 [dropcap style=’circle’]C[/dropcap]han Ka Leong, chefe da Comissão de Assuntos Sociais da União Geral das Associações dos Moradores de Macau (Kaifong), pede que sejam melhorados os regimes para a constituição de Conselhos Consultivos. O responsável aponta, como tem vindo a ser defendido por deputados, que continua a haver casos em que uma pessoa detém diversos cargos em diferentes Conselhos e diz que se mantém a falta de transparência. Ao jornal Ou Mun, Chan Ka Leong defendeu que “o número de Conselhos Consultivos aumentou em seis vezes nos últimos 15 anos” e que “as pessoas mais conhecidos desdobram-se em cargos em Conselhos de várias áreas”. Para o responsável, isto “influencia a diversidade consultiva de Macau e leva a que os residentes comecem a desacreditar nos resultados dos estudos ou das investigações feitos por estes Conselhos, porque são feitos pelas mesmas pessoas”. Chan Ka Leong sugere que o Governo reveja o Regime que cria os Conselhos Consultivos e ajuste o mandato dos membros até um máximo de dois ou três anos, para que cada Conselho tenha o seu profissional. Tudo como dantes Recentemente, o Governo assegurou que iria rever esta questão, mas até agora ainda não houve quaisquer novidades. Chan Ka Leong acusa, por isso, o Executivo de falta de transparência porque diz não ser possível perceber se as sugestões feitas por deputados e associações são ponderadas pelo Governo. “Assim, os residentes terão a ideia que o Governo aceita todas as sugestões, mas não as aplica.” O responsável queixa-se ainda de não serem publicadas informações sobre os trabalhos dos Conselhos Consultivo e insta a que isso seja feito através de um sistema, não só para que os trabalhos sejam alvo de reacções da sociedade, como para que também se possam apontar responsabilidades à elaboração de determinados estudos ou falta deles. Tudo, diz, para que a sociedade possa testemunhar que os trabalhos dos Conselhos e do Governo não são apenas “um show político”.