SociedadeTaiwan | Estudante de Macau admite ter morto animais e colegas pedem que seja expulso Flora Fong - 4 Jan 2016 Alunos da Universidade Nacional de Taiwan querem que o estudante de Macau, que admitiu ter morto animais, seja expulso da instituição. O GAES já reagiu [dropcap style=’circle]O[/dropcap]estudante de Macau na Universidade Nacional de Taiwan, que foi preso por suspeitas de matar gatos, acabou por admitir o crime. Entretanto, mais de dez mil estudantes da mesma universidade manifestaram-se a pedir a saída do jovem, enquanto que o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) afirma que os estudantes de fora têm de “cumprir as leis” da Ilha Formosa, onde já existe há anos uma lei de protecção animal. Segundo a agência noticiosa ETtoday, de Taiwan, o jovem, com 23 anos e de apelido Chan, começou por negar que tinha morto os gatos, mas as autoridades policiais acabaram por confirmar a autoria do crime através dos registos das câmaras de videovigilância. Foi aí que chegaram à conclusão que, a 28 de Dezembro, Chan retirou o gato morto de um saco de plástico e escondeu-o numa zona de mato. No mesmo dia, o jovem voltou a tirar o gato do local, tendo-o escondido junto à mala de transporte de um motociclo. Só no dia 31 o jovem admitiu que matou um gato depois de ter tentado brincar com ele na rua. Quando o gato o arranhou, o jovem terá ficado “furioso”. Em Macau, a Lei de Protecção dos Animais ainda não está em vigor, mas este diploma já existe em Taiwan há mais de uma década e diz que, nestes casos, o jovem pode ser punido até um ano de prisão. Numa página do Facebook, os estudantes da Universidade Nacional de Taiwan esperam que o jovem saia da instituição de ensino, tendo já recolhido cerca de dez mil assinaturas de apoio. A mesma universidade também emitiu um comunicado onde afirma que vai tentar reforçar a ideia de protecção dos animais junto dos estudantes, defendendo que o estudante “não mostrou arrependimento em relação ao crime”, estando a ser pensadas punições. Foi ainda referido que o jovem deveria ter aconselhamento psicológico. Em Macau, o Gabinete de Apoio ao Ensino Superior (GAES) também emitiu um comunicado onde afirma esperar que os estudantes locais no estrangeiro possam valorizar o estudo e cumprir as leis dos sítios onde estão. O gabinete coordenado por Sou Chio Fai espera que o suspeito receba um tratamento justo por parte das autoridades de Taiwan.