Trienal de Gravura de Macau com 122 obras em exposição

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]segunda edição da Trienal de Gravura de Macau, que se estreia às 17h00 do próximo sábado no Museu de Arte de Macau, conta com a exposição de 122 obras de gravura ocidental. A iniciativa é trazida ao território pelas mãos do Instituto Cultural, do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais, da Fundação Rui Cunha, da AFA Macau e do Centro de Design. O lema desta segunda edição é “Exposição dos Mestres”, trazendo uma novidade ao evento: foram seleccionadas algumas obras de gravura contemporânea.
“A gravura ocidental foi introduzida na China através de Macau que, como cidade estratégica integrada na Rota Marítima da Seda, permitiu o comércio e o sector de impressão e arte da gravura florescerem”, explica o MAM em comunicado.
Macau torna-se, assim, num “importante elo de ligação da arte da gravura” na relação entre o Ocidente e o Oriente. A primeira Trienal teve lugar em 2012.
“Esta exposição aborda temas novos em termos de técnicas, materiais e diversificação, incluindo gravuras tradicionais em madeira, serigrafia e gravura em placas de cobre, entre outras”. No entanto, podem ainda ser apreciadas “obras que recorrem à impressão digital, litografias sem água e outros novos estilos, demostrando a diversidade da gravura contemporânea”. 03-卿玉劍
A presente mostra foi pensada pelo gravador local Wong Cheng Pou, tendo sido recebidas pelo júri 560 obras de 22 países e regiões. A selecção foi feita por um grupo de nove especialistas da área. Em exposição estarão trabalhos de artistas da Croácia, Canadá, Índia, Indonésia, Brasil, Eslovénia, Japão, Bélgica, Polónia, Tailândia, Austrália, Portugal, Espanha, Coreia, Malásia, China, Hong Kong, Macau e Taiwan. Este ano, o ouro foi para Cheong Cheng Wa, pela sua obra ‘Pessoas de Macau’. O segundo e terceiro prémios foram atribuídos ao gravador chinês Wang Li Xing e ao sino-americano Qing Yu Jian pela realização de ‘Neve Cinzenta’ e ‘Depois da Chuva’. As medalhas honrosas foram para a polaca Magda Szplit e para o nipónico Tomiyuki Sakuta.
Esta 2ª Trienal conta com um segundo projecto. Trata-se de uma exposição de peças pela cidade. Na Galeria Tap Seac estará “Novo Panorama da Gravura na China”, a Galeria da Fundação Rui Cunha apresenta “A gravura poética da Europa e América”, a Galeria da AFA Macau expõe “Um Olhar sobre a Ásia” e o Centro de Design de Macau tem “Hong Kong x Macau x Taiwan”. Estes trabalhos estarão em exposição até 14 de Fevereiro de 2016. A entrada em todos estes locais e no MAM é gratuita.

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