SociedadeFórum Macau | Colóquio sobre inspecção comercial junta 21 participantes Hoje Macau - 23 Nov 2015 [dropcap style=’circle’]P[/dropcap]ortugal trouxe a Macau quatro profissionais da área de inspecção comercial e económica para participarem no 5º colóquio organizado pelo Centro de Formação do Fórum Macau. De acordo com uma das representantes da Autoridade de Segurança Alimentar (ASAE) portuguesa, o país veio aqui trocar impressões sobre o modelo utilizado para inspeccionar este tipo de negócios. “Há uma diversidade de aplicação e articulação aqui na RAEM distinta da que temos em Portugal. Mas também não nos podemos esquecer que temos realidades completamente diversas. Portugal tem (…) regras muito bem definidas para países que fazem parte da UE”, disse à TDM uma das participantes do colóquio, Cristina Caldeira. “O que tiramos daqui é essa partilha e forma de estar que também nos ensina, de alguma forma, a melhorar o nosso desempenho em Portugal”, continuou. O colóquio, que aconteceu entre os dias 8 e 22 de Novembro, juntou 22 representantes do Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. O brasileiro Felipe Carvalho foi outro dos participantes. A representar o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio Exterior, assegura ter vindo ao território para ter Macau “como exemplo”. As delegações vieram à RAEM para ver como se fazer os serviços de inspecção por estes lados. “O Brasil é um país muito grande, muito diverso e temos diversas entidades de níveis políticos diferentes e por isso a inspecção das actividades económicas e comerciais é muito mais dispersa”, acrescentou. Os visitantes visitaram vários serviços públicos e instituições de ensino como a Universidade de São José, entidade co-organizadora do colóquio. De acordo com declarações da Coordenadora do Gabinete de Apoio ao Secretariado do Fórum Macau, Cristina Morais, estão pensados mais três colóquios para breve. “Prevemos organizar cerca de três colóquios. Actualmente os temas ainda estão a ser considerados no seio do Secretariado Permanente porque vamos dar prioridade à organização da 5ª Conferência Ministerial do próximo ano”, disse a responsável à TDM.