PolíticaSaúde | Protocolo de contingência em grande escala assinado Hoje Macau - 4 Nov 2015 Foi ontem assinado um protocolo que em caso de emergência de saúde em grande escala irá permitir a Hong Kong, Macau e China unirem-se e trabalharem em conjunto. O momento foi marcado na 14ª reunião conjunta, em que Lei Chin Ion afirmou, ainda, que é preciso ter cuidado com o regulamento de transplante e registo de órgãos [dropcap style=’circle’]M[/dropcap]acau, Hong Kong e China assinaram, ontem, um protocolo na área da pública que pretende criar um mecanismo de contingência, em grande escala. “O âmbito da cooperação abrange a comunicação em caso de emergências de saúde de grande escala e surtos de doenças transmissíveis; coordenações e cooperações conjuntas em resposta à emergência; cooperações e intercâmbios nas áreas técnicas e formativas assim como nas investigações científicas nesse âmbito”, apontou o director dos Serviços de Saúde de Macau, Lei Chin Ion, à Rádio Macau, durante a conferência de imprensa da 14ª reunião conjunta. Em cima da mesa estiveram ainda temas como a prevenção e controlo de doenças transmissíveis, os cuidados de saúde comunitários, o controlo do tabagismo, o fomento da medicina tradicional chinesa e a medicina convencional, discutidos pelas entidades de saúde de cada região. As autoridades garantiram assim o compromisso de entreajuda para a formação de profissionais, tendo Lei Chin Ion garantido o recrutamento de mais cem enfermeiros este ano. Órgão em cima da mesa Questionado sobre a regulação do transplante e registo de órgãos, Lei Chin Ion explicou que o assunto continuará a ser discutido pela Comissão de Ética para as Ciências da Vida. “Sabemos que o transplante de órgãos tem de ser um regime muito bem formulado, muito bem apresentado para regularizar todas as situações a fim de evitar o aparecimento de irregularidades. Por isso, temos de ter muita cautela e prudência na sua elaboração”, afirmou o director dos Serviços de Saúde, à rádio, admitindo que este é um assunto muito sensível para a comunidade chinesa e por isso é preciso ter cuidado na forma da sua regulamentação. “Já conseguimos um consenso e vamos agora preparar um projecto para que os serviços jurídicos façam o diploma legal”, rematou.