Novo regime de seguros obrigatórios criticado

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] Associação dos Intermediários de Seguros de Macau considera que a entrada em vigor do Regime de Reparação dos Danos Emergentes de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais aconteceu “demasiado depressa”, o que fez com que muitas Pequenas e Médias Empresas (PME) ainda não conheçam a nova lei, que decreta o seguro obrigatório para todos os trabalhadores.
Chou Kam Chun, presidente da associação, disse, segundo o canal chinês da Rádio Macau, que muitos empregadores continuam a desconhecer o novo sistema, que determina o pagamento de um seguro em caso de acidentes de trabalho que ocorram em dias de sinal 8 de tufão ou que ocorram no percurso entre casa e o local de trabalho.
“Mesmo que os empregadores deixem os trabalhadores saírem três horas mais cedo do trabalho continuam a ter responsabilidades em caso de acidentes. Muitos empregadores não compreendem isso e pensavam que se os trabalhadores saíssem mais cedo do trabalho já não haveria problema”, apontou Chou Kam Chun.
Com a entrada em vigor da lei, o seguro deverá ser de 0,25% do salário anual pago ao trabalhador, valor que Chou Kam Chun considera ser alto, defendendo que as PME não conseguem pagar. O presidente defende assim a revisão do regime e a diminuição das despesas com o seguro.

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