Investigadas mais de 20 irregularidades na crise bolsista

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap]s autoridades chinesas estão a investigar 22 casos de irregularidades na recente crise bolsista e advertiram as principais firmas de corretagem e grupos profissionais do sector para extremarem o cumprimento das normas.
O presidente da Comissão Reguladora de Valores da China, Xiao Gang, reuniu-se com dirigentes de 19 entidades de corretagem e associações do sector, instruindo-os a aumentar a disciplina e supervisão das suas operações, informa sábado o South China Morning Post.
No encontro, que foi confirmado ao jornal de Hong Kong por um porta-voz da comissão, Zhang Xiaojun indicou que 22 casos, implicando eventual uso de informação privilegiada, difusão de rumores e manipulação do mercado, foram remetidos para a polícia para que realize ulterior investigação, sendo que muitos dos suspeitos são trabalhadores do sector.
Na noite da passada terça-feira, a polícia chinesa deteve 11 pessoas por suspeita de envolvimento nas irregularidades detectadas.
Em causa, dois funcionários da própria Comissão Reguladora, oito responsáveis (incluindo três executivos) da Citic Securities, parte do conglomerado financeiro estatal Citic, e um jornalista da Caijing, uma publicação de cariz financeiro.
Além da Citic Securities, outras quatro importantes firmas de corretagem anunciaram ter recebido notificações, dando conta de que estão a ser investigadas pela Comissão Reguladora.
“Está a ser posta em marcha uma intensa perseguição [dos especuladores] e o caso vai ser muito sério”, disse ao mesmo jornal fonte próxima da comissão.

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