João Santos Filipe Manchete SociedadeCrime | Mãe mata filha de 14 anos misturando “veneno” na comida O crime na zona norte foi revelado ontem pela Polícia Judiciária, mas terá acontecido mais de 24 horas antes de ter sido encontrado. Os bombeiros foram chamados ao local, para abrir a porta da casa, depois de várias tentativas falhadas de amigos para contactarem mãe e filha Uma adolescente de 14 anos foi alegadamente assassinada pela mãe de 50 anos, que misturou um cocktail de comprimidos e outras substâncias químicas na comida. O caso foi revelado ontem pela Polícia Judiciária (PJ), que ainda está a investigar os contornos do homicídio e da tentativa falhada de suicídio da mãe. De acordo com o relato preliminar das autoridades, o crime terá ocorrido num apartamento do edifício Hou Kong Garden, no bairro Toi San, na zona norte da península. As provas encontradas no local indiciam que a tragédia terá acontecido durante uma refeição, quando a mãe misturou na comida de ambas vários comprimidos e outras substâncias químicas que se revelaram fatais para a jovem. Quando as autoridades entraram na habitação, apenas a filha de 14 anos estava morta, tendo sido possível salvar a mãe, que apresentava vários sinais de fraqueza física. Na cena do crime foram também encontradas “várias” cartas de suicídio, alegadamente escritas pela mãe, e os restos de substâncias venenosas que terão sido misturadas com a comida da refeição fatal. Excluída está a hipótese de ter havido qualquer tipo de luta entre as duas, visto que ambas não apresentavam vestígios de conflito físico, como nódoas negras ou outros tipos de ferimentos. A análise preliminar feita ao corpo da adolescente levou ainda os investigadores a concluírem que o óbito teria ocorrido mais de 24 horas antes de ter sido descoberto, embora o motivo da morte só possa ser confirmado depois de realizada a autópsia. “Como o incidente envolve uma tentativa de suicídio e um homicídio, a Polícia Judiciária vai realizar uma investigação de fundo para apurar as causas da morte da vítima e descobrir os motivos que levaram a suspeita a actuar desta forma”, afirmou a PJ, através de um comunicado. Contactos falhados O caso foi descoberto na terça-feira, depois de o Corpo de Bombeiros ter sido chamado ao local, na sequência da impossibilidade de amigos entrarem em contacto com mãe e filha nos dias anteriores à bizarra descoberta. Os amigos pediram aos bombeiros que abrissem a porta da habitação, para averiguar se tinha acontecido alguma coisa. Quando entraram no apartamento, encontraram a mãe no chão de um dos quartos, praticamente sem força. A mulher recebeu assistência médica, mas a PJ não fez um ponto de situação sobre o seu estado de saúde. Quanto à vítima mortal, o corpo foi encontro noutro quarto da habitação, deitada na cama.
Hoje Macau SociedadeMAWA | Associação denuncia veneno nas ruas que mata animais A Associação de Macau pelo Bem-Estar Animal (MAWA, na sigla em inglês), a par do café Catfree, denunciaram o surgimento de um pó branco nos últimos dias nas ruas de Macau, perto de edifícios industriais, que pode envenenar cães e gatos. Os denunciantes revelaram que pelo menos um gato terá morrido por alegadamente ter ingerido o pó. Ainda de acordo com a MAWA, apesar das autoridades terem sido alertadas para o problema e terem procedido à limpeza, momentos depois a mesma substância terá voltado a surgir nas ruas. Além da ameaça para os animais, a MAWA mostrou-se preocupada com a possibilidade de a próxima vítima poder ser uma criança. Também o deputado Sulu Sou reagiu ao incidente e apelou às autoridades para investigarem este caso.
Hoje Macau China / ÁsiaJapão | Enfermeira afirma ter envenenado 20 pacientes [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma antiga enfermeira de um hospital num subúrbio de Tóquio, detida sob suspeita de ter matado um paciente, disse aos investigadores que envenenou cerca de 20 pessoas, segundo os meios de comunicação japoneses. Ayumi Kuboki, 31 anos, foi detida neste sábado no âmbito de uma investigação sobre a morte de um homem de 88 anos num hospital perto de Tóquio, afirmou ontem a polícia japonesa, sem disponibilizar mais detalhes sobre a investigação. Suspeita de ter injectado desinfectante nas bolsas de administração intravenosa de um paciente em 2016, Kuboki admitiu à polícia que fez o mesmo a mais 20 pacientes, segundo reportaram os meios de comunicação japoneses. De acordo com a comunicação social, a polícia japonesa detectou a presença de desinfectante nos corpos de mais quatro pacientes, com idades compreendidas entre os 70 e 80, que morreram no hospital num curto espaço de tempo. Um líquido semelhante foi também detectado no equipamento de infusão intravenosa. Kuboki explicou que pretendia que as mortes dos pacientes não ocorressem durante os seus turnos. “Explicar aos familiares a morte de um parente durante as minhas horas de serviço era muito difícil”, disse Kuboki aos investigadores, citada pela agência de notícias japonesa Jiji. Foram registados, nos últimos anos, vários casos de assassínios de pacientes em centros de cuidados de saúde