Fundação Oriente | Duas jornalistas partilham prémio de reportagem

[dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]ma reportagem escrita e outra televisiva ganharam o prémio Macau Reportagem, da Fundação Oriente, que distingue anualmente o melhor trabalho sobre Macau, nas vertentes cultural e socioeconómica, foi ontem anunciado.

Os cinco elementos do júri decidiram atribuir por unanimidade o prémio a Catarina Vaz, da Teledifusão de Macau (TDM), pela reportagem “O ar que respiramos”, e a Fátima Almeida, com o trabalho “Esquecidos num canto da cidade – um pátio à moda antiga onde chega a mocidade”, publicado no jornal Tribuna de Macau e feito com a colaboração de Viviana Chan, na tradução, também jornalista do diário.

“Ambos os trabalhos tratam temas de clara actualidade, no plano local. Ambos descrevem uma realidade de Macau com recurso a meios diferentes – televisivo e imprensa escrita – possuindo qualidade técnica e reflectindo um trabalho de investigação e elaboração cuidada”, considerou o júri.

O prémio, no valor cinquenta mil patacas, será dividido pelas duas premiadas e entregue a 11 de Janeiro próximo, na delegação da Fundação Oriente em Macau.

Catarina Vaz trabalhou 17 anos na RTP, em Lisboa, antes de entrar em 2014 na redacção portuguesa do Canal Macau, da TDM. Fátima Almeida escreveu para o Tribuna de Macau por mais de seis anos e actualmente dá aulas de português e inglês na Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.

Em 2017, concorreram ao prémio 11 jornalistas, com 13 trabalhos, divulgados em órgãos de comunicação social da Região Administrativa Especial e de Portugal.

A delegação da Fundação Oriente em Macau aceita, até final de Janeiro, candidaturas à nona edição do Prémio Macau Reportagem, aberto apenas a jornalistas actualmente residentes no território ou com percurso profissional mínimo de três anos de presença em Macau, independentemente da nacionalidade ou da língua de trabalho dos candidatos.

12 Dez 2017

Jornalismo | Catarina Domingues vence Prémio Macau – Reportagem

 

[dropcap style≠’circle’]C[/dropcap]atarina Domingues, jornalista portuguesa residente em Macau, foi a vencedora da edição de 2016 do Prémio Macau – Reportagem, atribuído pela Fundação Oriente. Este ano, a concurso apresentaram-se oito jornalistas, com um total de 10 trabalhos. Catarina Domingues foi premiada com uma reportagem intitulada “Amamentar”, emitida na TDM a 16 de Janeiro último.

Em nota à imprensa, explica-se que o júri entendeu ser este o melhor trabalho devido à “pertinência, actualidade e interesse do tema, à adequação da peça jornalística ao meio de comunicação utilizado e à qualidade global da reportagem”.

O júri é constituído pela coordenadora da Delegação da Fundação Oriente em Macau, Ana Paula Cleto, e por mais quatro pessoas: a professora catedrática Fernanda Gil Costa, o director do Centro Científico e Pedagógico da Língua Portuguesa, Carlos Ascenso André, a delegada da Agência Lusa em Macau, Margarida Pinto, e o director do Macau Post Daily, Harald Bruning.

Catarina Domingues nasceu em 1980, em Lisboa, e completou o ensino secundário no Liceu de Macau, regressando a Portugal em 1998 para prosseguir os estudos universitários. Frequentou o curso de Comunicação Social no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, em Lisboa, terminando a licenciatura na Universidade de Erlangen-Nürnberg, na Alemanha, país onde fez ainda um mestrado em Comunicação.

Passou por vários órgãos de comunicação social em Macau. Foi jornalista na TDM antes de partir para Pequim, onde frequentou um curso intensivo de Mandarim e trabalhou na Rádio Internacional da China. Trabalha actualmente como jornalista freelancer no território, colaborando em permanência com a Revista Macau. O Prémio Macau – Reportagem tem um valor pecuniário de 50 mil patacas.

1 Dez 2016