Hoje Macau China / ÁsiaMNE chinês refuta “mentiras” sobre Xinjiang O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês criticou nesta sexta-feira certos políticos ocidentais, profissionais de imprensa e académicos por fabricarem mentiras sobre o chamado “genocídio” e “trabalho forçado” em Xinjiang. Hua Chunying respondeu quando solicitada a comentar as observações feitas por alguns políticos canadianos, americanos e australianos sobre os assuntos de Xinjiang. Observando que a população Uigur em Xinjiang mais que dobrou nos últimos 40 anos, Hua perguntou se alguém já tinha visto um “genocídio” como esse. “Recentemente, algumas pessoas do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália têm espalhado constantemente mentiras a respeito dos assuntos de Xinjiang”, disse Hua, acrescentando que o lado chinês explicou detalhadamente a real situação em Xinjiang de várias formas, mas essas pessoas aparentemente não estão dispostas a ouvir. “Essas pessoas – certos políticos, profissionais dos media e académicos do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália – nunca estiveram em Xinjiang, Nunca viram a beleza de Xinjiang com seus próprios olhos e nunca sentiram a harmonia e a felicidade de pessoas de vários grupos étnicos em Xinjiang”, disse Hua. Hua disse que mais de 200 milhões de turistas visitaram Xinjiang em 2019, e que a China acolherá os políticos, profissionais dos media e académicos do Canadá, dos Estados Unidos e da Austrália, que queiram visitar Xinjiang e conversar com as pessoas que lá vivem, se realmente esperam entender a situação real da região. No entanto, “a China opõe-se firmemente à chamada ‘investigação’ com base na presunção de culpa”, acrescentou. Salientando que o genocídio já foi uma realidade no Canadá, Estados Unidos e Austrália, Hua disse que alguns ocidentais gostam de fazer acusações infundadas contra a China quando se trata de direitos humanos, mas repetidamente ignoram os problemas nos seus próprios países. “Será que os políticos canadianos, americanos e australianos têm algo a dizer sobre esses problemas? Eles condenam esses problemas?” questionou Hua. Hua disse que os direitos à vida e à saúde são prioridades máximas dos direitos humanos em todos os momentos, em todos os países e em todas as sociedades. Hua mencionou ainda “a felicidade do povo chinês durante a Festa da Primavera” e as “dificuldades dos cidadãos dos EUA no sul do Texas, no clima frio, depois de cortes maciços de energia e interrupções no abastecimento de suprimentos de primeira necessidade. “Em termos de garantia dos direitos humanos, acreditamos firmemente que estamos no caminho certo e temos plena confiança no futuro”, disse Hua. “As pessoas que fabricam e difundem consistentemente mentiras sobre os assuntos de Xinjiang visam usar os direitos humanos como desculpa para interferir nos assuntos internos da China, prejudicar a segurança e estabilidade, e bloquear o desenvolvimento da China”, disse Hua, acrescentando que tais conspirações estão “condenadas ao fracasso”. Hua exortou essas pessoas a concentrarem-se nas suas próprias sociedades e na solução de problemas nos seus próprios países, acrescentando que se insistirem em prejudicar os interesses da China, o país tomará medidas concretas e necessárias.
Hoje Macau China / ÁsiaChina deixa de reconhecer passaportes britânicos especiais emitidos em Hong Kong A China disse na sexta-feira que vai deixar de reconhecer o passaporte nacional britânico para residentes no estrangeiro como documento de viagem válido ou para fins de identificação, visando os cidadãos de Hong Kong. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian, fez o anúncio em conferência de imprensa, mas não ficou claro qual é o impacto, se houver algum, sobre a maioria dos titulares daquele documento. “A tentativa do lado britânico de transformar um grande número de pessoas de Hong Kong em cidadãos britânicos de segunda classe mudou completamente a natureza do entendimento original dos dois lados sobre o BNO”, disse Zhao, referindo-se à sigla em inglês para aquele documento. “Este movimento infringe gravemente a soberania da China, interfere grosseiramente nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China e viola gravemente o direito internacional e as normas básicas das relações internacionais”, acusou. “A China não reconhecerá mais o chamado passaporte BNO como documento de viagem e prova de identidade a partir de 31 de janeiro e reserva-se ao direito de adotar outras medidas”, acrescentou. A maioria dos habitantes de Hong Kong normalmente não usam aquele passaporte para viajar para a China continental. A decisão de Pequim surge em retaliação contra as medidas adoptadas pelo Reino Unido para conceder cidadania britânica aos titulares daquele documento em Hong Kong. O Reino Unido começa no domingo a aceitar pedidos de quase três milhões de habitantes de Hong Kong elegíveis para aquele passaporte para um visto de residência e trabalho no Reino Unido por cinco anos. Aqueles que aceitarem a oferta de Londres poderão eventualmente candidatar-se à cidadania britânica no final daquele período. O Reino Unido introduziu esta medida à luz da lei de segurança nacional que Pequim impôs a Hong Kong no ano passado. Anteriormente, os titulares daqueles passaportes só podiam visitar o Reino Unido por um período máximo de até seis meses, mas não tinham direito de trabalhar ou estudar no país. Tem havido uma corrida pelos passaportes nos últimos meses, e o Reino Unido diz que espera que cerca de 320 mil habitantes de Hong Kong se mudem para o país ao abrigo do novo acordo.