Hoje Macau China / ÁsiaAcidente | Sobe para 13 número de mortos em explosão numa mina O número de mortos na sequência da explosão de uma mina de carvão ocorrida na sexta-feira na província de Henan, no centro da China, subiu para 13, informou ontem a imprensa local. O número de mortos aumentou em três relativamente ao número anterior, que era de dez. A explosão ocorreu numa mina na cidade de Pingdingshan devido à concentração de gás e carvão numa conduta de ventilação, de acordo com a investigação preliminar. Na altura do incidente, 425 pessoas trabalhavam na mina. As equipas de busca continuam a trabalhar para resgatar os trabalhadores ainda presos no local, informou a agência de notícias oficial Xinhua. As autoridades abriram um inquérito e detiveram os responsáveis pela mina, propriedade da Pingdingshan Tianan Coal Mining. Em Dezembro passado, um acidente numa mina de carvão na cidade de Jixi, na província de Heilongjiang, no nordeste da China, matou 12 pessoas. No final de Novembro do ano passado, um total de onze trabalhadores morreram num acidente numa mina de carvão também em Heilongjiang. As minas de carvão – o material a partir do qual a China produz cerca de 60 por cento da sua energia – continuam a registar uma elevada taxa de acidentes no país asiático, embora o número de acidentes mortais tenha diminuído significativamente nos últimos anos.
Hoje Macau China / ÁsiaCinco mortos em segundo acidente em mina na China no espaço de uma semana Pelo menos cinco trabalhadores morreram na sequência do colapso do topo de uma mina no sudoeste da China, no segundo acidente do género a ocorrer no país asiático no espaço de uma semana. O colapso da mina, situada na província de Sichuan, deixou 25 mineiros soterrados, na manhã de domingo. Cinco dos mineiros morreram, três ficaram gravemente feridos e os outros escaparam ilesos, informou o Departamento de Gestão de Emergências da província. Os órgãos estatais chineses não detalharam que tipo de mina está em causa, apontando apenas que não é uma mina de carvão. O acidente sucede enquanto os esforços de resgate prosseguem na mina a céu aberto que desabou, na região da Mongólia Interior, norte da China. Seis pessoas foram encontradas mortas e outras seis foram resgatadas com vida, mas 47 mineiros continuam soterrados sob toneladas de escombros. A causa do colapso de uma parede da mina, há seis dias, está sob investigação. Um número desconhecido de pessoas foi detido. O presidente chinês, Xi Jinping, pediu um esforço “total” nos trabalhos de resgate. As autoridades locais ordenaram inspeções e melhorias nas condições de segurança das outras minas da região, que produz grande parte do carvão, metais e terras raras vitais para a economia chinesa. Mais de mil socorristas foram enviados para o local, assim como equipamento de deteção de vida e cães de resgate. Horas após o desmoronamento inicial, outro deslizamento de terra interrompeu os esforços de resgate por várias horas, durante um período crucial para resgatar os sobreviventes. A China depende predominantemente do carvão para gerar energia, mas tem-se esforçado para reduzir o número de acidentes fatais em minas, pondo maior ênfase na segurança e no encerramento de operações menores, que careciam do equipamento necessário. A maioria das mortes na mineração é atribuída a explosões causadas pela acumulação de metano e pó de carvão. A China registou uma série de acidentes industriais e de construção mortais nos últimos meses como resultado de falta de treino e regulamentos de segurança deficientes, corrupção e uma tendência de redução dos custos por empresas que buscam maximizar lucros. Em 2015, duas explosões nas instalações químicas da zona portuária da cidade de Tianjin, nordeste da China, provocaram pelo menos 165 mortos e causaram prejuízos de mais de mil milhões de dólares.
Hoje Macau China / ÁsiaChina | Pelo menos 13 mortos em mina de carvão [dropcap]O[/dropcap] número de mortos num acidente numa mina de carvão no norte da China subiu para 13 informou, ontem a agência oficial Xinhua em novo balanço. O anterior balanço, na sexta-feira, apontava para 11 mortos. O acidente ocorreu no sábado passado e desde então a operação de resgate prossegue, apesar de, até ao momento, ter sido encontrado apenas um mineiro com vida. As autoridades continuam a remover as pedras e a tentar resgatar os oito mineiros que ainda se encontram presos no subsolo. As causas do acidente estão ainda a serem investigadas, mas as autoridades consideram que acidente deveu-se ao rompimento de uma rocha, que destroçou uma secção do túnel e bloqueou a saída a parte dos 334 trabalhadores nas minas. As equipas de resgate conseguiram evacuar 312. As minas de carvão na China, consideradas na última década as mais perigosas do mundo, registaram o ano passado 219 acidentes, dos quais resultaram 375 mortos, uma descida de 28,7% face a 2016 e 20 vezes menos do que os registados há uma década. O pior ano deste século foi 2003, quando se contabilizaram 6.990 mortes nas minas do país. O encerramento de minas ilegais, muitas delas de pequena dimensão, e o aumento das ações de fiscalização contribuíram para a queda no número de vítimas mortais. Cerca de dois terços da energia consumida na China continuam a assentar no carvão.
Hoje Macau China / ÁsiaEncerradas 2.802 minas de carvão nos últimos cinco anos [dropcap style≠’circle’]U[/dropcap]m total de 2.802 minas de carvão foram encerradas na China, nos últimos cinco anos, para combater a poluição e fomentar o crescimento sustentável, informou ontem a Associação Nacional de Carvão do país. Entre 2012 e 2016, o número de produtores de carvão passou de 7.869 a 5.067 e o Governo chinês estima que até ao final deste ano sejam encerradas mais mil minas, distribuídas por doze regiões do país. Nos primeiros sete meses do ano, a capacidade produtiva do país reduziu-se em 128 milhões de toneladas de carvão, o equivalente a 85% da meta anual fixada pelo Governo. Na última conferência de empresários das economias do G20, celebrada em Hamburgo, na Alemanha, em Julho passado, Xi Jinping reconheceu que o modelo económico da China não é sustentável e anunciou várias reformas para o sector do carvão. Quase dois terços da energia consumida na China assenta na queima do carvão. A China é o maior emissor mundial de gases poluentes. O Presidente chinês apontou como meta reduzir em 500 milhões de toneladas a capacidade de produção do país, através do encerramento de minas, e outros 500 milhões de toneladas através de reestruturações. Apesar dos esforços de Pequim para reduzir o consumo de carvão e melhorar a eficiência no uso de energias renováveis, as grandes produtoras de carvão reportaram lucros, na primeira metade do ano, de 147.480 milhões de yuan, segundo a Comissão Nacional de Reforma e Desenvolvimento.