MotoGP | Miguel Oliveira admite que época acabou

O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) admitiu domingo que a sua temporada no Mundial de MotoGP terminou no sábado, com a queda sofrida no GP do Qatar, que lhe provocou uma fratura na omoplata direita. Em declarações divulgadas pela assessoria de imprensa da RNF Aprilia, o piloto português revelou que ainda não sabe “a extensão da lesão”.

“Foi um incidente de corrida. Infelizmente, uma queda com um colega da Aprilia [o espanhol Aleix Espargaró], o que me deixa mesmo triste”, sublinhou o piloto português natural de Almada. Miguel Oliveira recordou que fez “um bom arranque” pelo que pensou em “continuar a ganhar posições”.

“Mas, na curva seis, travei um pouco tarde e o Aleix terá talvez travado demasiado. Quando vi que lhe iria acertar, endireitei a mota e tentei evitá-lo, mas já não consegui evitar a roda traseira dele. Infelizmente, caímos os dois”, contou Miguel Oliveira. O piloto luso sublinhou que foi “um erro de cálculo”, que acabou com os dois “no chão e lesionados”.

Miguel Oliveira diz que só quando regressar a casa é que vai perceber “a extensão da lesão e qual o tempo de recuperação”. “Parece que não vai ser preciso cirurgia, mas vai necessitar de algum tempo para recuperar. Infelizmente, vou falhar o resto da temporada, pelo que esta foi a minha última volta”, garantiu.

O piloto da RNF Aprilia sublinhou que esta temporada teve “um pouco de tudo”. “Isto poderá ajudar a fortalecer-me para a próxima temporada. Estou satisfeito por ter sobrevivido a tudo isto e espero que o próximo ano corra melhor”, concluiu o piloto de 28 anos. A temporada do Mundial de MotoGP termina no domingo, com o GP da Comunidade Valenciana, em Espanha. Miguel Oliveira é 16.º classificado, com 76 pontos.

21 Nov 2023

Miguel Oliveira conquista primeira vitória portuguesa em MotoGP

[dropcap]”F[/dropcap]izemos história, hoje, para Portugal”, afirmou ontem Miguel Oliveira (KTM), após ter conquistado a primeira vitória de um português no Mundial de MotoGP, ao vencer o Grande Prémio de Estíria, na Áustria.

“Não sei o que dizer, estou muito emocionado. Há tanto que gostaria de dizer. Quero começar por agradecer a toda a gente que acreditou em mim, a começar pela família, à equipa, os patrocinadores, os fãs portugueses, mostrámos que somos os melhores”, começou por dizer o português, após o triunfo na quinta prova da temporada.

Prosseguindo com o agradecimento ao “apoio” dos adeptos, Miguel Oliveira destacou o feito, inédito, do motociclismo nacional. “Fizemos história, hoje, para Portugal. Não podia estar mais feliz por tê-lo conseguido aqui em casa da Red Bull e da KTM”, sublinhou o piloto da Tech3.

Miguel Oliveira, que cumpre a segunda temporada em MotoGP, tinha como melhor resultado o sexto lugar no Grande Prémio da República Checa, em Brno, disputado em 9 de Agosto último.

O português seguia no terceiro lugar e, na última curva do circuito de Spielberg, aproveitou a ‘luta’ entre o australiano Jack Miller (Ducati) e o espanhol Pol Espargaro (KTM) para vencer a corrida.
Miller, que terminou no segundo lugar, felicitou Oliveira, destacando “a importância da vitória do Miguel para Portugal”.

Tudo começou com Miguel Oliveira a partir do sétimo lugar da grelha, conquistando várias posições na segunda partida, para as últimas 12 voltas, depois do acidente do espanhol Maverick Viñales (Yamaha).

Orgulho oficial

Com este resultado, Miguel Oliveira somou 43 pontos e subiu do 14.º ao nono lugar da classificação de pilotos, que continua a ser liderada pelo francês Fabio Quartararo (Yamaha), com 70, mais três do que o italiano Andrea Dovizioso (Ducati).

A próxima etapa do Mundial de MotoGP, que vai terminar em Portimão, em 22 de Novembro, está marcada para 13 de Setembro, em Misano, em Itália.

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto classificou como “extraordinária” a vitória de Miguel Oliveira (KTM) no Grande Prémio de MotoGP de Estíria, considerando que esta “enche de orgulho o país”.

“A vitória na Áustria, apenas na sua segunda época na prova rainha do motociclismo e a correr numa mota que não é de fábrica só confirma o que há muito sabíamos: O Miguel Oliveira é um piloto extraordinário”, afirmou João Paulo Rebelo, em declarações à agência Lusa.

O governante, que endereçou os parabéns ao piloto da Tech3, referiu que o triunfo no Grande Prémio de Estíria, em Spielberg, na Áustria, na quinta prova do campeonato, “enche de orgulho o país e o motociclismo nacional”.

24 Ago 2020

Moto GP | Mundial arranca em 19 de Julho, em Jerez de la Frontera

[dropcap]O[/dropcap] Mundial de Moto GP de 2020 vai começar em 19 de Julho no circuito espanhol de Jerez de la Frontera, sem a alternativa de Portugal no calendário revisto do campeonato de velocidade de motociclismo, anunciado ontem pela Dorna.

A empresa promotora do campeonato anunciou, para já, a realização de 13 provas, todas em solo europeu, cinco das quais em formato de jornadas duplas.

O campeonato do mundo de velocidade em motociclismo arranca, assim, em 19 de Julho, em Jerez de la Frontera, circuito que acolhe a segunda ronda, uma semana mais tarde.
Em 9 de Agosto é a vez de Brno, na República Checa, receber a terceira jornada, seguindo-se a Áustria, em 16 e 23 de Agosto, no Red Bull Ring de Spielberg.

São Marino, em 13 e 20 de Setembro, acolhe as sexta e sétima jornadas, no circuito de Misano.
O campeonato segue depois para a Catalunha (Espanha), em 27 de Setembro, e Le Mans (França), em 11 de Outubro.

O Motorland de Aragão (Espanha) recebe duas corridas, em 18 e 25 de Outubro e o campeonato encerra em Valência (Espanha), com nova jornada dupla, em 8 e 15 de Novembro.

Os Grandes Prémios das Américas (Estados Unidos), Argentina, Tailândia e Malásia carecem ainda de confirmação, que o promotor do campeonato pretende dar para antes de 31 de Julho.

O campeonato não terá mais de 17 eventos, incluindo o já realizado (nas categorias de Moto2 e Moto3) GP do Catar. Isto significa que pelo menos uma das corridas previstas não será realizada.

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) vai cumprir em 2020 a segunda temporada em MotoGP, a classe ‘rainha’ do Mundial de velocidade de motociclismo, depois de ter sido 17.º classificado em 2019, com um total de 33 pontos.

12 Jun 2020

Covid-19 | Grande Prémio do Qatar de MotoGP cancelado devido à epidemia

[dropcap]A[/dropcap] corrida de abertura do Mundial de MotoGP, prevista para o Qatar, foi cancelada devido à epidemia de Covid-19, anunciou ontem a organização do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, em que participa o português Miguel Oliveira.

A decisão afecta apenas a categoria rainha no Grande Prémio do Qatar, explicou a Dorna, empresa promotora do campeonato, em comunicado, assinado também pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e pela associação de equipas.

As provas das categorias inferiores, de Moto2 e Moto3, deverão decorrer como previsto, pois as equipas já estavam naquele país do Médio Oriente, devido aos testes de pré-temporada que ali se realizaram durante o fim de semana.

“As autoridades do Qatar não deixam entrar no país ninguém que viaje a partir de Itália. Estivemos até à última hora a tentar tudo, mas não foi possível”, explicou o presidente da FIM, o português Jorge Viegas, em declarações à agência Lusa.

O Qatar decidiu colocar em quarentena por 14 dias todos os passageiros provenientes de Itália ou que tenham estado naquele país transalpino nas últimas duas semanas: “Desta forma, não é possível haver corrida”, observou Jorge Viegas, até porque seis dos 22 pilotos do campeonato são italianos, bem como muitos dos elementos que compõem as diversas equipas.

“Fecharam o Qatar a pessoas da China, Irão, Coreia e Itália”, explicou o responsável máximo da FIM, acreditando que os prejuízos decorrentes desta decisão serão, “sobretudo, desportivos”.

No entanto, Jorge Viegas admitiu que mais provas do Mundial de motociclismo de velocidade possam vir a ser canceladas ou adiadas.

“A segunda corrida do campeonato seria na Ásia [Tailândia, em 22 de março] e a segunda prova do Mundial de Superbikes está agendada para o Qatar [em 15 de março]. A menos que se altere a situação, terão que ser adiadas ou canceladas. Nós apenas seguimos aquilo que os governos nos impõem”, concluiu o dirigente máximo do motociclismo mundial. Também na Fórmula 1 já foi cancelado o Grande Prémio da China, devido ao surto do coronavírus.

2 Mar 2020

Covid-19 | Grande Prémio do Qatar de MotoGP cancelado devido à epidemia

[dropcap]A[/dropcap] corrida de abertura do Mundial de MotoGP, prevista para o Qatar, foi cancelada devido à epidemia de Covid-19, anunciou ontem a organização do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade, em que participa o português Miguel Oliveira.
A decisão afecta apenas a categoria rainha no Grande Prémio do Qatar, explicou a Dorna, empresa promotora do campeonato, em comunicado, assinado também pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e pela associação de equipas.
As provas das categorias inferiores, de Moto2 e Moto3, deverão decorrer como previsto, pois as equipas já estavam naquele país do Médio Oriente, devido aos testes de pré-temporada que ali se realizaram durante o fim de semana.
“As autoridades do Qatar não deixam entrar no país ninguém que viaje a partir de Itália. Estivemos até à última hora a tentar tudo, mas não foi possível”, explicou o presidente da FIM, o português Jorge Viegas, em declarações à agência Lusa.
O Qatar decidiu colocar em quarentena por 14 dias todos os passageiros provenientes de Itália ou que tenham estado naquele país transalpino nas últimas duas semanas: “Desta forma, não é possível haver corrida”, observou Jorge Viegas, até porque seis dos 22 pilotos do campeonato são italianos, bem como muitos dos elementos que compõem as diversas equipas.
“Fecharam o Qatar a pessoas da China, Irão, Coreia e Itália”, explicou o responsável máximo da FIM, acreditando que os prejuízos decorrentes desta decisão serão, “sobretudo, desportivos”.
No entanto, Jorge Viegas admitiu que mais provas do Mundial de motociclismo de velocidade possam vir a ser canceladas ou adiadas.
“A segunda corrida do campeonato seria na Ásia [Tailândia, em 22 de março] e a segunda prova do Mundial de Superbikes está agendada para o Qatar [em 15 de março]. A menos que se altere a situação, terão que ser adiadas ou canceladas. Nós apenas seguimos aquilo que os governos nos impõem”, concluiu o dirigente máximo do motociclismo mundial. Também na Fórmula 1 já foi cancelado o Grande Prémio da China, devido ao surto do coronavírus.

2 Mar 2020

GP Moto 2 Malásia | Vice-campeão Miguel Oliveira recebido em apoteose no aeroporto de Lisboa

[dropcap]D[/dropcap]ezenas de pessoas juntaram-se ontem no aeroporto de Lisboa para receber o português Miguel Oliveira, que se sagrou vice-campeão do mundo de Moto2, após ter terminado o Grande Prémio da Malásia no segundo lugar.

O piloto da KTM foi surpreendido à chegada à capital, já que os seus fãs compareceram com bandeiras, buzinas e ainda uma enorme faixa onde se podia ler: “Oliveira, és o nosso campeão”.

Entre abraços e felicitações, que partiam de todos os lados, Miguel Oliveira mostrou-se orgulhoso por ter repetido em Moto2 o título de vice-campeão de 2015, na categoria abaixo.

“É um sentimento de grande orgulho, apesar de o objetivo de ser campeão não ter sido cumprido. Este foi um campeonato de não baixar os braços, uma vez que saía quase sempre de uma posição desfavorável. O mais fácil, a cada domingo, seria desistir, mas fui sempre à luta”, disse o português.

No último fim de semana, Miguel Oliveira ainda partiu com esperanças de conquistar o campeonato, mas o terceiro lugar deu o título ao italiano Francesco Bagnaia. Nada que abale a confiança do piloto da KTM, que faz um balanço positivo da sua temporada.

“O vice-campeonato acaba por ser positivo, numa época marcada pela regularidade. Deixa-me feliz e marco também a história como um dos melhores pilotos que passou pela categoria intermédia”, referiu o piloto de Almada.

Com as contas do campeonato fechadas, mas ainda com uma prova por cumprir, Miguel Oliveira quer terminar a época com mais um pódio e, se possível, uma vitória, numa pista de boas memórias.

“Não tinha nada a perder e agora muito menos. Tenho boas sensações e boas memórias em Valência. Já lá ganhei por duas vezes e espero que agora venha a terceira. Deixar a categoria com uma vitória seria a cereja no topo do bolo”, afirmou.

O português já tem os olhos postos em 2019, ano em que vai disputar pela primeira vez o MotoGP, a categoria rainha. Em ano de estreia, sabe que tudo será novo e, por isso, pede tempo para “entender a nova categoria”, sem esconder que o seu objetivo passa por pôr a Tech3, equipa satélite da KTM, “no topo da tabela”.

À espera do piloto, estava também o seu pai, o grande impulsionador da sua carreira. Paulo Oliveira mostrou-se “muito orgulhoso” pelo que o seu filho conquistou e por isso também lhe faltaram as “palavras para descrever” o feito.

Sobre o futuro do piloto português na próxima época no MotoGP, Paulo Oliveira espera, acima de tudo, que o filho “se divirta e o resto virá por acréscimo”.

Após uns dias de descanso, Miguel Oliveira voltará às pistas já na quinta-feira, nos treinos livres para o Grande Prémio da Comunidade Valenciana, terminando a sua época no domingo, com a última corrida da época.

6 Nov 2018

GP Malásia | Miguel Oliveira é vice-campeão do mundo de Moto 2

[dropcap]M[/dropcap]iguel Oliveira terminou hoje em segundo lugar no Grande Prémio da Malásia de Moto2, permitindo já ao italiano Francesco Bagnaia festejar o título da classe intermédia, ficando o português como vice-campeão mundial.

O piloto da KTM terminou a cerca de um segundo do italiano Luca Marini, irmão de Valentino Rossi, um resultado insuficiente para levar a discussão do título até à derradeira corrida da temporada, em Valência, devido ao terceiro lugar do italiano Francesco Bagnaia, novo campeão, numa Kalex da Sky Racing.

Oliveira, que nesta corrida não teve apoio do colega de equipa, o sul-africano Brad Binder, precisava de vencer e esperar que Bagnaia fosse pelo menos terceiro classificado.

Assim, ficou a 32 pontos do italiano da equipa de Valentino Rossi quando ficam 25 pontos em disputa na última prova. Depois do segundo lugar em 2015 no Mundial de Moto3, Miguel Oliveira volta a ser vice-campeão mundial.

4 Nov 2018

Moto2 | Miguel Oliveira quer “lutar pela vitória” no Japão

[dropcap]O[/dropcap]piloto português Miguel Oliveira pretende “lutar pela vitória” no Grande Prémio do Japão de Moto2, que se disputa no domingo, e recuperar terreno na luta pelo título mundial de motociclismo de velocidade da classe intermédia.

O piloto português da KTM acredita que “é possível fazer um bom trabalho” no circuito de Motegi, de que gosta “bastante” e onde já subiu ao pódio, em 2015, na corrida de Moto3.

“Na Tailândia foi-me impossível recuperar distância para o Peco [Francesco Bagnaia], mas apesar de tudo foi um excelente resultado. Após a corrida tirei uns dias para descansar e preparar-me para Motegi”, disse o piloto português, em declarações divulgadas pela equipa KTM Ajo.

Oliveira chega ao Japão com 28 pontos de desvantagem para o líder do campeonato, o italiano Francesco Bagnaia, que venceu a prova tailandesa, dispondo apenas de quatro provas para recuperar o atraso até ao fim do campeonato, no Grande Prémio da Comunidade Valenciana.

“O meu objectivo continua a ser o de lutar por pódios e vitórias até Valência. Confio na minha equipa e na KTM para poder lutar por estes resultados. Mas, neste momento, estamos concentrados em extrair todo o nosso potencial e em fazer um bom trabalho no Japão”, concluiu o piloto de Almada.

O Grande Prémio do Japão de Moto2 é a 16.ª prova do Mundial motociclismo de velocidade. No ano passado, Miguel Oliveira terminou em sétimo a corrida disputada no circuito de Motegi, marcada pela chuva.

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19 Out 2018

GP Áustria | Miguel Oliveira perde liderança no Mundial de Moto2

[dropcap style=’circle’]O[/dropcap]piloto português Miguel Oliveira, aos comandos de uma KTM, foi ontem segundo classificado no Grande Prémio da Áustria de Moto2, e perdeu a liderança do Mundial de motociclismo de velocidade após 11 provas. No circuito de Spielberg, Oliveira partiu do segundo lugar da grelha de partida e liderou a prova quase até ao final, mas pressionado pelo italiano Francesco Bagnaia perdeu na última curva a vitória. O piloto de Almada lutou ‘metro a metro’ nos instantes finais com Bagnaia, que o ultrapassou e regressou ao comando do campeonato, com 189 pontos, mais três do que Miguel Oliveira, agora segundo, com 186.

13 Ago 2018