Hoje Macau China / ÁsiaAmbiente | Suzuki, Mazda e Yamaha falsificaram dados de emissões poluentes [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]s fabricantes japoneses de veículos motorizados Suzuki, Mazda e Yamaha admitiram usar dados falsificados de emissões e consumo de combustível nos seus novos veículos depois de o Governo local ordenar a revisão de procedimentos. O ministro japonês dos transportes informou na quinta-feira (hora local) que os três fabricantes admitiram condutas impróprias nas inspecções. As irregularidades surgiram depois de 23 fabricantes japoneses de carros e motos terem sido intimados a reexaminar os seus procedimentos em Julho, depois dos casos dos dados falsificados da Nissan e da Subaru. A Suzuki assumiu que quase metade das suas 12.819 inspecções a novos carros envolveram irregularidades nas suas três fábricas. Com menos frequência ocorreram irregularidades nos dois outros fabricantes, segundo o ministério: em 2,1 por cento das 335 motos inspeccionadas nos últimos dois anos na Yamaha e 3,8 por cento dos 1.875 veículos inspeccionados na Mazda nos últimos quatro anos. Depois do comunicado oficial do Governo, o presidente da Suzuki Motor, Toshihiro Suzuki, já pediu desculpas aos clientes e parceiros de negócios da companhia por causarem problemas. O responsável indicou que havia falta de formação do pessoal nas equipas de inspecções e que a disciplina estava ausente das fábricas. A Nissan e a Subaru admitiram este ano, como outros fabricantes em todo o mundo, que tinham falsificado dados sobre as emissões poluentes. Em 2016, a Mitsubishi tinha reconhecido que também tinha falsificado dados sobre o consumo de combustíveis nas suas inspecções, o que provocou uma forte crise na empresa e que resultou na sua compra pela Nissan.
Hoje Macau InternacionalEnviado de Trump vai a Moscovo para negociações sobre Ucrânia [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, disse ontem que a administração de Donald Trump acordou enviar o seu representante especial para as negociações sobre a Ucrânia e que a viagem a Moscovo deverá ocorrer em breve. Após o seu primeiro encontro ontem em Manila com o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, desde as novas sanções americanas, Lavrov surgiu com uma avaliação optimista no encontro de pontos comuns sobre a Ucrânia, a Síria e outras questões. Lavrov disse que concordaram em manter um canal diplomático de alto nível que a Rússia suspendeu em protesto face às sanções dos EUA. “Sentimos que os nossos homólogos americanos precisam manter o diálogo aberto”, afirmou Lavrov. Sergey Lavrov referiu que o representante especial do Presidente Donald Trump para as negociações da Ucrânia, Kurt Volker, fará em breve a sua primeira viagem a Moscovo e que se encontrará com Vladislav Surkov, o enviado russo para a crise da Ucrânia. Na quinta-feira o Presidente dos EUA, Donald Trump, definiu como “muito perigoso” o actual estado das relações com a Rússia e atribuiu as responsabilidades ao Congresso, que aprovou o reforço das sanções económicas contra Moscovo. “As nossas relações com a Rússia estão no mais baixo nível histórico e muito perigoso. Podem agradecer ao Congresso, a essas mesmas pessoas que se mostram incapazes de aprovar uma reforma da Saúde”, divulgou no Twitter. Donald Trump promulgou na quarta-feira novas sanções adoptadas por uma esmagadora maioria de deputados norte-americanos para punir Moscovo, designadamente pela sua alegada ingerência na eleição presidencial e o seu envolvimento no conflito na Ucrânia. Baixo nível O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, advertiu em diversas ocasiões que as relações entre as duas potências estão “no nível mais baixo desde o final da Guerra Fria” e poderiam “ainda deteriorar-se”. Na quarta-feira, Moscovo denunciou uma “declaração de guerra económica total contra a Rússia” após a promulgação das novas sanções, ironizando com a “fraqueza total” da administração Trump face ao seu Congresso. Sem aguardar, a Rússia já ripostou na semana passada, ao anunciar uma redução drástica do pessoal diplomático norte-americano no seu território. Toyota e Mazda juntam-se para investir em carros eléctricos [dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] Toyota e a Mazda juntaram-se para apostar na tecnologia de carros eléctricos e investir 1,6 mil milhões de dólares numa unidade nos EUA, criando quatro mil empregos, anunciaram sexta-feira as empresas nipónicos. Os dois fabricantes automóveis decidiram avançar com uma aliança para desenvolver em conjunto tecnologia para carros elétricos e construir uma nova fábrica nos EUA, que deverá começar a laborar em 2021 com uma produção anual estimada em 300 mil veículos, refere um comunicado conjunto sexta-feira divulgado. A nova unidade, que vai receber um investimento de 1,6 mil milhões de dólares para fabricar os novos modelos ‘crossover’ da Mazda e o Corolla da Toyota – o segundo em vendas nos EUA – destinados ao mercados norte-americano. A Toyota tinha previsto produzir aquele modelo nas instalações que está a construir em Guanajuato, México, decisão que teve o desacordo do Presidente dos EUA, Donald Trump, conforme transmitiu nas redes sociais. A Toyota anunciou que na fábrica de Guanajuato vai ser produzida a sua camioneta Tacoma. Apesar da mudança, o fabricante japonês garante que “não haverá qualquer impacto substancial no plano de investimento e emprego da Toyota” na unidade mexicana. O acordo de cooperação entre as duas empresas também inclui a aquisição por parte da Toyota de 5,05% das acções da Mazda, que por sua vez ficará com 0,25% dos títulos da sua concorrente, de modo a terem ambas uma participação equivalente do sócio, operação que vai concretizar-se em 2 de Outubro.