Hoje Macau SociedadeFronteiras | Circulação automóvel aumenta quase 35% A circulação nos postos fronteiriços de Macau foi, nos primeiros quatro meses deste ano, de 2.792.162 viaturas, o que constitui um aumento de 34,7 por cento face ao mesmo período do ano passado. Dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) mostram ainda que, só no mês de Abril, circularam nas diversas fronteiras 712.421 veículos, mais 23,6 por cento em termos anuais. Deste grupo, 662.523 eram viaturas de passageiros, o que constitui um aumento de 23 por cento em termos anuais. Um total de 119 milhares de entradas e saídas, em Abril, foram de carros que circularam ao abrigo da política “Circulação de veículos de Macau na província de Guangdong” com matrícula única de Macau em destino a Hengqin. Além disso, 20 milhares de entradas e saídas eram de automóveis de Macau que circularam entre Macau e Hong Kong. Destaque para o aumento de 2,4 por cento, em termos anuais, de novos carros em Macau nos primeiros quatro meses deste ano, que atingiram a fasquia dos 4.022. Só no mês de Abril havia, no território, 250.167 veículos, mais 0,4 por cento face a Abril de 2023. Em relação a acidentes de viação, as estatísticas apontam para 5.005 ocorrências nos primeiros quatro meses do ano, tendo causado duas vítimas mortais e 1.817 feridos.
Hoje Macau InternacionalCPLP : Portugal e Cabo Verde propõem livre circulação [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, disse, hoje, na cidade cabo-verdiana do Mindelo, que espera contar com os restantes países da CPLP para avançar com uma proposta luso-cabo-verdiana de livre circulação na comunidade. Na cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, onde cumpriu o primeiro dia de visita a Cabo Verde, Augusto Santos Silva disse que a proposta luso-cabo-verdiana já foi apresentada aos restantes países e está a ser estudada. “E contamos com os nossos parceiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para que ela possa ir avante”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa. A proposta luso-cabo-verdiana, explicou Augusto Santos Silva, consiste na criação de autorizações de residência nos países-membros da comunidade lusófona, cujo critério determinante seja a nacionalidade. “Isto significaria que os cabo-verdianos poderiam trabalhar, estudar, residir livremente em Portugal, os portugueses no Brasil, os brasileiros em Moçambique, os moçambicanos em São Tomé, os são-tomenses em Cabo Verde e por aí fora, por serem nacionais de um espaço comum, que é a CPLP”, mostrou. O ministro português sublinhou, por outro lado, que isso implicaria questões de segurança, que cada país terá, segundo as suas leis e suas regras. “Implica também o reconhecimento das habilitações académicas e qualificações profissionais recíproca e também a portabilidade dos direitos sociais”, notou, explicando que, assim, quando um cidadão trabalhar noutro país, os seus descontos para a segurança social nesse país poderiam servir para a reforma no país de origem.