Governo proíbe clínicas privadas de fornecimento de vacinas

[dropcap]C[/dropcap]heang Seng Ip, subdirector dos Serviços de Saúde, afirmou que as autoridades têm proibido as clínicas privadas para fornecer vacinas, pelo que as pessoas que desejem ser vacinadas devem comprar primeiro as vacinas nas farmácias com a receita médica.

“O processo é supervisionado a um nível elevado. Estas medidas estão de acordo com o que é praticado nos países desenvolvidos”, explicou o responsável. Cheang Seng Ip salientou, de acordo com o canal chinês da Rádio Macau, que as principais infracções registadas com a vacinação prende-se com o seu armazenamento inadequado e fornecimento ilegal.

Em comunicado emitido na passada sexta-feira, os SSM consideraram “grave” a situação do armazenamento ilegal de vacinas no território. Este foi o ano “com violações mais graves do que em anos anteriores”, aponta a mesma nota oficial, tendo sido detectadas quatro situações ilegais, uma delas no Centro Médico MICC, onde se verificou “a existência de 52 unidades de diferentes tipos de vacinas, incluindo as vacinas contra o cancro do colo do útero de quatro e nove valências, vacinas da hepatite B e da gripe”.

Além disso, “quatro unidades de vacinas contra o cancro do colo do útero de quatro valências já tinham expirado o prazo de validade”. Também no Centro Médico AMBO, localizado na Avenida Panorâmica do lago Nam Van, foi encontrado, num armário, “um saco térmico que continha 45 tipos de vacinas”, sendo que “uma vacina contra o cancro cervical de nove valências foi importada ilegalmente”.

O Centro Médico Hong Yu, bem como a Clínica do Dr. Wong Shing Ngai e da Dra. Wong Chio Iong, ambas localizadas na Taipa, sofreram inspecções dos SSM. Além disso, em 153 inspecções surpresa foram identificados dez casos, (envolvendo nove estabelecimentos) que foram objecto de queixas ou de fiscalização de irregularidades sobre vacinas após denuncias.

Dados da autoridade sanitária revelam que, entre os anos de 2015 e 2016, não foram detectadas situações que violassem a lei, mas entre 2017 e 2018 foram instaurados nove processos. “Em comparação com os anos anteriores, as violações registadas em 2019 foram mais graves”, consideram os SSM, uma vez que “os estabelecimentos de prestação de cuidados de saúde identificados até ao momento armazenavam grandes quantidades de vacinas e de origem desconhecida”. Foram instaurados seis processos até ao momento.

31 Out 2019

SSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo 

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”.

Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem.

Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.

8 Out 2019

SSM | Esclarecido caso de alegada administração de vacina fora do prazo 

[dropcap]O[/dropcap]s Serviços de Saúde de Macau (SSM) emitiram ontem um comunicado em que esclarecem um alegado caso de administração de uma vacina fora da validade. O esclarecimento foi feito após informações publicadas nas redes sociais “que relatam que um fiscal dos Serviços de Saúde aconselhou uma enfermeira de uma clínica, que estava a ser investigada por eventual suspeita de administrar uma vacina fora do prazo de validade a um bebé, a descartar as vacinas fora do prazo da validade naquele mesmo dia”.
Os SSM negam ter efectuado uma acção de vistoria no dia do incidente, uma vez que os seus fiscais “apenas foram notificados do incidente após o encerramento da clínica (na noite do dia 24 de Setembro)”. “Após a notificação os Serviços de Saúde contactaram os familiares da vítima, que se encontrava no hospital, para entender a situação” e, no dia seguinte, “quando a clínica já estava aberta, os Serviços de Saúde enviaram o seu pessoal para proceder a uma fiscalização no local”, esclarecem.
Aquando da visita “não foi encontrado nenhum armazenamento de vacinas durante a auditoria, mas foram instaurados um auto de notícia e um processo, de modo a acompanhar e apurar as responsabilidades legais do pessoal envolvido”, conclui o mesmo comunicado.

8 Out 2019

Internet | Post sugere Macau como local para venda de vacinas

[dropcap]U[/dropcap]ma publicação que circula nas redes sociais aconselha turistas do Interior da China a optar por visitar Macau, em vez de Hong Kong, devido ao preço e à acessibilidade em adquirir vacina contra o cancro no colo do útero.

A notícia avançada pelo Apple Daily refere que uma internauta publicou um “livrinho vermelho” com sugestões, onde explica que em Macau os turistas podem obter as três injecções necessárias à inoculação, sem filas de espera, por 4000 renminbis, face aos 7000 dólares de Hong Kong pedidos na região vizinha. Outra das queixas mencionadas no Apple Daily prende-se com o serviço ao cliente nas lojas de cosméticos.

“Os vendedores das lojas de cosméticos de Hong Kong maltratam-nos ou ignoram-nos sempre” comentaram alguns internautas do Continente, que descrevem fazer compras em Hong Kong como pagar para ser sofrer maus-tratos. Alguns internautas apontaram que “Macau é melhor, e que as pessoas são mais amigáveis.”

3 Mai 2019

Saúde | Ordenada inspecção geral às empresas produtoras de vacinas

A China ordenou uma inspecção geral às empresas que produzem vacinas, numa resposta ao recente escândalo de vacinas defeituosas contra a raiva fabricadas por um dos maiores laboratórios do país

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]e acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, várias equipas vão investigar minuciosamente todo o processo e toda a cadeia de produção de vacinas de todos os produtores chineses, na sequência de uma ordem emitida na quarta-feira à noite pela Administração de Alimentos e Medicamentos da China (CFDA).

Estas equipas “vão inspeccionar de alto a baixo todo o processo e a cadeia de produção de todos os fabricantes de vacinas”, garantiu a CFDA, em comunicado. Na semana passada, a CFDA acusou o laboratório farmacêutico Changchun Changsheng, um dos maiores produtores de vacinas do país, de falsificar registos de produção de cerca de 113 mil vacinas contra raiva, além de distribuir mais de 250 mil doses defeituosas contra a difteria, o tétano e a tosse convulsa.

De acordo com as autoridades, os dados de fabrico da vacina contra a raiva foram falsificados e os parâmetros de produção alterados. O escândalo suscitou uma reacção imediata na China, onde numerosos pais manifestaram a sua preocupação através das redes sociais.

Garantia e desconfiança

O Presidente chinês, Xi Jinping, repudiou de imediato as práticas “odiosas e chocantes” da empresa e exigiu uma investigação profunda do caso. Na terça-feira, a polícia da cidade de Changchun (nordeste) deteve 15 pessoas, incluindo a directora da empresa, com sede no nordeste da China.

As autoridades garantiram que as vacinas adulteradas não saíram das fábricas da Changchun Changsheng. Mas o caso põe em causa o regulador e aumenta a desconfiança nos consumidores, já abalados com vários escândalos alimentares e sanitários ocorridos nos últimos anos.

27 Jul 2018