Hoje Macau SociedadeImobiliário | Hotel The 13 à venda por quase 2,5 mil milhões O hotel The 13 foi posto à venda por 2,47 mil milhões de patacas, depois da avaliação do preço de mercado realizado pela agência imobiliária Jones Lang LaSalle (JLL). Os proprietários vão aceitar propostas para alienar o edifício de 22 andares até ao início de Abril deste ano, avançou a Macau News Agency, isto numa altura em que a empresa que gere a unidade hoteleira estará a tentar voltar à actividade. O portal Inside Asian Gaming noticiou que o operador do hotel terá procurado renovar a licença para exploração hoteleira, depois deste ter expirado no final do ano passado. A empresa que operava o hotel em Coloane abriu o procedimento de insolvência em Outubro de 2021 após ver-se na situação de não conseguir pagar créditos contraídos em mais de 3 mil milhões de dólares de Hong Kong.
Hoje Macau SociedadeHotel 13 negociado por 1,2 mil milhões de dólares de Hong Kong [dropcap]A[/dropcap] empresa South Shore, que controla o Hotel 13, em Seac Pai Van, está a negociar a venda de 60 por cento do activo a troco de 1,2 mil milhões de dólares de Hong Kong. A informação consta de um comunicado enviado ontem à Bolsa de Hong Kong, em que não é identificado o potencial comprador. Segundo os dados revelados o interessado na aquisição de 60 por cento do hotel tem ligações a um dos principais accionistas do projecto, mas também não identifica quem o accionista em causa. Além da venda de 60 por cento do hotel, a transacção implica que o comprador assuma uma dívida que se aproxima de 2,9 mil milhões de dólares de Hong Kong, assim como os juros desta dívida, que rondam os 1,2 mil milhões. O Hotel 13 está parcialmente aberto desde Agosto e no passado sempre se afirmou com a intenção de receber um casino. Contudo, até ao momento essa intenção não foi concretizada o que tem afectado os resultados da empresa. Perdas confirmadas Também ontem a empresa publicou o relatório sobre o último ano económico e confirmou perdas de 5,8 mil milhões de dólares de Hong Kong. No ano financeiro anterior, as perdas da empresa tinham sido de 1,6 mil milhões de dólares de Hong Kong, o que mostra um agravamento dos resultados superior a 4 mil milhões de dólares. Já em relação ao Hotel 13, a empresa revelou que as receitas ligadas ao aluguer dos hotéis foram de 3 milhões de dólares de Hong Kong, o que corresponde a uma diária de 5 mil dólares por quarto. A taxa de ocupação, numa altura em que o hotel só está aberto parcialmente, foi de 8 por cento. Já em relação à venda de comida e bebidas, as receitas foram de 2 milhões de dólares de Hong Kong. Sobre o mercado de Macau, a empresa admite que se está a tentar adaptar ao facto de não ter uma área de jogo. “O Hotel 13 está focado em reposicionar-se no mercado e adaptar um modelo de negócio diferente sem o recurso ao jogo, desde que abriu em Agosto do ano passado. A tendência passa agora por capitalizar as instalações ultra luxuosas e criar uma marca que possa aumentar a taxa de ocupação e organizar eventos especiais”, é explicado. Além dos relatório publicados, as acções da empresa voltaram a ser comercializadas, depois de terem estado quase um mês suspensas.
Sofia Margarida Mota SociedadeHotel 13 | Acordo para exploração de jogo está a ser negociado [dropcap]A[/dropcap] South Shore Holdings Ltd admite que ainda “continua em vigor” um memorando entre uma “filial” de uma operadora de jogo de Macau e o Hotel 13 tendo em vista a exploração de um casino naquela estrutura hoteleira, apontou ontem o GGRAsia. “Nenhum acordo formal foi celebrado com qualquer operadora [de Macau], concessionária ou subconcessionária, em relação a quaisquer operações de jogo no Hotel 13 embora o memorando de entendimento (…) permaneça em vigor”, apontou a South Shore à Bolsa de Hong Kong, refere a mesma fonte. “A celebração de um acordo formal continua a ser sujeita, entre outras coisas, ao pedido de aprovação por parte da operadora ao Governo de Macau para poder explorar o jogo no Hotel 13”, acrescentou. Segundo o GGRAsia nenhuma das seis operadoras de jogo de Macau confirmou publicamente este memorando de entendimento. A South Shore Holdings Ltd é a empresa proprietária do Hotel 13 que abriu portas no passado mês de Agosto. No que respeita à exploração do jogo, a empresa tinha planeado a abertura de um casino com 66 mesas, um quarto delas destinado ao sector VIP e o restante ao segmento de massas. Em Janeiro, a South Shore Holdings Ltd afirmou ter assinado um memorando de entendimento “não vinculativo” no valor de 191 milhões de dólares americanos. Na passada quinta-feira, a companhia disse que as partes concordaram em adiar a data de validade do negócio, em 30 dias, até 4 de Maio, admitindo a existência de mais atrasos para que as negociações possam continuar a ser realizadas.
Hoje Macau SociedadeHotelaria | “The 13” aberto, mas só para reservas especiais [dropcap style=’circle’]O[/dropcap]Hotel “The 13”, localizado às portas de Coloane, abriu portas na sexta-feira, mas apenas para “reservas privadas”, afirmou um porta-voz da South Shore Holdings, a empresa proprietária da unidade hoteleira, ao GGRAsia. Segundo o portal especializado em jogo, pelo menos durante o dia de sexta-feira não só não era permitida entrada a transeuntes como não era possível reservar um quarto nem através do ‘site’ oficial do hotel nem via telefone. A inauguração do luxuoso hotel sofreu uma série de adiamentos, atribuídos a atrasos nas obras e dificuldades de financiamento. A empresa proprietária também já expressou a vontade de abrir um casino no “The 13”, algo que, de acordo com o que adiantou no início do ano, estima vir a acontecer somente a 31 de Março de 2019. Porém, a data pode estar dependente de outros factores, como a assinatura de um acordo formal com uma das seis operadoras de jogo e, claro, do aval do Executivo.
Hoje Macau Manchete SociedadeHotel 13 procura financiamento de quase dois mil milhões [dropcap style≠’circle’]O[/dropcap]bras por concluir, dificuldades de financiamento, projecto atrasado até, pelo menos, 31 de Março do próximo ano, e incerteza sobre a autorização para instalar mesas de jogo. É esta a situação do Hotel 13, que procura gerar 1,96 mil milhões de dólares de Hong Kong com três operações financeiras, incluindo empréstimos. O ponto de situação foi feito pela empresa 13 na passada quinta-feira à noite, num comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong. Desde Julho de 2017 que as obras do Hotel 13 estão paradas por falta de financiamento. Neste momento, estima a empresa, o projecto está concluído a 90 por cento, mas por falta de verbas não é possível concluir os trabalhos. Por essa razão a companhia anunciou três operações financeiras com o objectivo de garantir um financiamento de 1,96 mil milhões de dólares de Hong Kong. As operações são a oferta de mais acções aos actuais accionistas, a um preço com descontos que chegam a 87 por cento face ao preço do mercado, e dois empréstimos. Com a primeira operação a empresa quer gerar pelo menos 973 milhões e com os empréstimos: 740 milhões e 250 milhões, respectivamente. Raízes do problema As dificuldades no acabamento do projecto são explicadas três factores: dificuldades no processo de emissão das licenças necessárias para o hotel, redução da quota para a importação de trabalhadores não-residentes e, finalmente, melhoria da fase número dois do exterior do edifício, que, segundo a empresa, está por concluir. Outro dos pontos mais relevantes do comunicado é o facto da empresa 13 ter um princípio de acordo com uma das seis operadoras do território para instalar mesas de jogo no hotel. O nome da operadora não é revelado, mas o princípio de acordo foi assinado em Abril de 2008, e a última confirmação da vigência do mesmo data de Fevereiro deste ano. “É esperado que o acordo formal seja assinado entre as duas partes dependendo, entre outras coisas, do Operador Licenciado [concessionária do jogo] obter a aprovação do Governo de Macau para que o Hotel 13 possa ter actividades de jogo”, é explicado no documento. No entanto, a própria empresa 13 admite que o processo envolve uma grande incerteza: “a autorização para instalar e operar um casino no Hotel 13 depende da aprovação do Governo de Macau, por isso o sucesso da operação é incerto”, é apontado.