João Luz EventosActividades culturais celebram “Génese e Espírito” de Hainan O ciclo de actividades “Génese e Espírito – Mostra de Património Cultural Intangível de Hainan” irá marcar a agenda cultural do Verão, com música tradicional, dança, teatro, ópera e um desfile de trajes tradicionais da província insular de Hainan A partir de 1 de Julho, as múltiplas facetas da cultura da província de Hainan vão estar em destaque com um sortido variado de actividades e eventos apresentado pela cidade. Artes performativas como dança, teatro, ópera, música e demonstrações da multiplicidade etnográfica que marcam a cultura da província de Hainan vão estar em destaque no ciclo “Génese e Espírito – Mostra de Património Cultural Intangível de Hainan” até Outubro. A série de eventos arranca oficialmente na próxima sexta-feira, às 18h30, no Jardim da Fortaleza do Monte, com uma cerimónia apresentada pelo Ministério da Cultura e Turismo e pela Secretaria para os Assuntos Sociais e Cultura do Governo da RAEM. A organização estará a cabo do Instituto Cultural (IC), Departamento de Turismo, Cultura, Rádio, Televisão e Desporto da Província de Hainan, em parceria com o Centro de Protecção do Património Cultural Intangível da Província de Hainan e com o apoio do Galaxy Entertainment Group. Após a cerimónia, a partir das 19h começam “espectáculos com características de Hainan, incluindo música tradicional, dança, teatro, ópera e um desfile de trajes tradicionais do grupo étnico Li especialmente preparado, que oferecerá uma experiência física totalmente imersiva sob o tema “Luzes Cintilantes, Trajes Resplandecentes”. O IC aponta que o desfile irá permitir ao “público sentir o folclore e as artes tradicionais” da província, eventos que vão alargar o horário de abertura do Jardim da Fortaleza do Monte até às 20h. Joias da coroa De 1 de Julho a 8 de Outubro, o Museu de Macau vai acolher a mostra “Génese e Espírito – Exposição de Património Cultural Intangível de Hainan”, que irá “apresentar diferentes itens do património cultural intangível, tais como as técnicas artesanais de fiação, tingimento, tecelagem e bordado da etnia Li e as esculturas de coco de Hainan”. O IC indica que a exposição tem como objectivo “dar a conhecer aos residentes e turistas as técnicas artesanais particularmente encantadoras do património cultural intangível de Hainan”. No mesmo âmbito de apresentação de manifestações do património cultural da província do Interior da China, terá lugar no dia 1 de Julho, no Hotel Broadway e no Jardim do Mercado do Iao Hon, uma Feira Gastronómica. A juntar aos sabores de Hainan, serão ainda apresentadas actividades como “desfile de trajes tradicionais do grupo étnico Li, da ópera tradicional de Hainan Qiong, das músicas e danças de minorias étnicas, do teatro de marionetas e de outros espectáculos com características do sul do país”. Mãos à obra A série de actividades incluirá ainda demonstrações de artesanato e workshops de experiência interactiva, que o IC aponta como exibições práticas da técnicas e artes do património cultural intangível de Hainan. De 1 a 7 de Julho, na Casa de Lou Kau, serão organizadas actividades que vão proporcionar a introdução a “experiências de aroma e de chá, designadamente a produção do pó de incenso, a criação de sachês e a experiência de técnicas tradicionais de processamento de chá do grupo étnico Li”. No próximo fim-de-semana, dias 1 e 2 de Julho, a Casa do Mandarim acolhe uma série de workshops sobre “escultura de coco de Hainan, técnicas de produção de cerâmica do grupo étnico Li, técnicas de tecelagem de bambu do grupo étnico Li e técnicas de bordado e batique do grupo étnico Miao”. As inscrições para estas actividades terminam hoje e podem ser feitas através da Conta Única. “A província de Hainan é uma terra de encontro de culturas diversas, que serviu de berço a um rico e esplêndido conjunto de património cultural intangível”, apontou o IC.
Hoje Macau China / ÁsiaAccionista da TAP quer vender imobiliário para enfrentar dívida O grupo chinês HNA, accionista indireto da TAP, quer-se desfazer de quase 5.000 milhões de euros em activos imobiliários em todo o mundo, numa altura em que enfrenta problemas de liquidez, informou a imprensa chinesa. [dropcap style≠‘circle’]S[/dropcap]egundo o portal de notícias The Paper, uma subsidiária do grupo vendeu já um edifício de escritórios em Manhattan, Nova Iorque, por 246 milhões de euros. Outra subsidiária do HNA vendeu também recentemente um edifício de escritórios em Sydney, por 130 milhões de euros, e um arranha-céus detido pelo grupo na West Madison Street, em Chicago, está também à venda. As vendas fazem parte do plano do grupo de venda de activos próprios e das suas subsidiárias, visando enfrentar uma grave crise de liquidez. Alguns bancos chineses denunciaram já as dificuldades de subsidiárias do grupo em saldar as suas dívidas, depois de nos últimos anos o HNA ter investido um total de 33 mil milhões de euros além-fronteiras. Em Portugal, a empresa detém indirectamente cerca de 20 por cento do capital da TAP, através de uma participação de 13 por cento na Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a Atlantic Gateway) e uma participação de 7 por cento na Atlantic Gateway. Investimentos irracionais Uma das suas subsidiárias, a Capital Airlines, inaugurou em Julho passado o primeiro voo direto entre a China e Portugal. O grupo tem ainda importantes participações em firmas como Hilton Hotels, Swissport ou Deutsche Bank. Em Janeiro passado, anunciou que contratou os bancos de investimento nova-iorquinos JP Morgan y Benedetto Gartland para venderem a sua participação de 29,3 por cento no grupo hoteleiro espanhol NH. O HNA é um dos principais visados das advertências das autoridades chinesas sobre “investimentos irracionais” no estrangeiro, que podem “acarretar riscos” para o sistema financeiro chinês. No final de Novembro de 2017, as dívidas do grupo ascendiam a 637.500 milhões de yuan (81.900 milhões de euros). No mesmo mês, o grupo emitiu títulos a 363 dias, no mercado de dívida, com uma elevada taxa, de 8,87 por cento. No final de Janeiro passado, a agência de ‘rating’ Standard & Poor’s baixou a nota da dívida do grupo de B+ para B, no nível “lixo”. A HNA foi fundada em 1993 e tem sede em Haikou, capital da província de Hainan.
Hoje Macau China / ÁsiaAccionista da TAP registam perdas na bolsa [dropcap style≠‘circle’]A[/dropcap]s acções de várias subsidiárias do grupo chinês HNA, accionista da TAP através do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul, sofreram na segunda-feira fortes perdas, enquanto seis firmas suspenderam as negociações em bolsa. No conjunto, quinze subsidiárias do HNA perderam um total de 6,3 mil milhões de yuan em bolsa, segundo estimativas do portal chinês de informação económica Yicai.com. O valor de mercado somado daquelas firmas ascende a 224 mil milhões de yuan, detalhou a mesma fonte. O jornal de Hong Kong South China Morning Post avança que, no mesmo dia, seis subsidiárias do grupo HNA suspenderam as negociações em diferentes praças financeiras da China. Em comunicados separados, as empresas informaram que a empresa matriz, o grupo HNA, está a preparar “acções importantes”, que podem consistir numa reestruturação dos activos das respectivas empresas. O HNA, que nos últimos anos investiu um total de 33 mil milhões de euros além-fronteiras, é um dos principais visados das advertências das autoridades chinesas para investimentos “irracionais” no estrangeiro, que podem acarretar riscos para o sistema financeiro chinês. Em Novembro passado, a agência de ‘rating’ Standard & Poor’s avisou o grupo de que “estruturas agressivas de financiamento” estão a danificar a sua solidez financeira. A agência colocou a dívida do HNA em nível “lixo”. Segundo a S&P, o grupo somava na altura uma dívida de longo prazo de cerca de 49 mil milhões de euros – equivalente a uma dívida líquida de 6,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações. A empresa detém indirectamente cerca de 20% do capital da TAP, através de uma participação de 13% na Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a Atlantic Gateway) e uma participação de 7% na Atlantic Gateway, e tem ainda importantes participações em firmas como Hilton Hotels, Swissport ou Deutsche Bank. Uma das suas subsidiárias, a Capital Airlines, inaugurou este ano o primeiro voo directo entre a China e Portugal. O grupo tem também estado na mira de reguladores estrangeiros, face à dificuldade em entender quem são os seus acionistas, ocultados por detrás de múltiplas empresas fictícias, subsidiárias e afiliados. Na semana passada, as autoridades norte-americanas afirmaram que não vão aprovar mais investimentos do HNA, até que o grupo forneça informação precisa sobre os seus accionistas. Em Dezembro passado, os reguladores da Nova Zelândia encarregues do investimento externo bloquearam a aquisição de uma sociedade financeira pelo HNA, apontando que a informação fornecida sobre a estrutura accionista do grupo “era insuficiente”. Em Julho passado, os reguladores suíços disseram também que o grupo forneceu informação “incompleta ou falsa” sobre a sua estrutura accionista, aquando da aquisição da Gategroup, líder no catering para o sector da aviação. A HNA foi fundada em 1993 e tem sede em Haikou, capital da província de Hainan.