Hoje Macau EventosPortugal apresenta hoje Acção Cultural Externa que inclui Festival de Portugal na China [dropcap]O[/dropcap] ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e a ministra da Cultura, Graça Fonseca, apresentam hoje o programa indicativo de Acção Cultural Externa para 2019, que deve incluir o Festival de Portugal na China. O programa deve incluir já o início das comemorações do V Centenário da viagem de Circum-Navegação e um festival de Portugal na China, tal como disse, numa entrevista à Lusa, no sábado, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro. A secretária de Estado considerou, aliás, que o início das comemorações do V centenário da viagem comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães e um Festival de Portugal na China serão “pontos altos” do programa da acção cultural externa para 2019 “As comemorações magalhânicas [do V Centenário da Circum-Navegação, (2019-2022)] serão um ponto alto na acção cultural externa já este ano”, afirmou a secretária de Estado. Em Janeiro do ano passado, o Governo criou uma estrutura temporária de projecto designada por Estrutura de Missão para as Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães (2019-2022), que tem por missão organizar as comemorações dos 500 anos da primeira volta ao mundo, em articulação com as instituições de ensino superior e instituições científicas, autarquias locais e demais entidades públicas e privadas. O outro ponto alto do programa para 2019, adiantou a secretária de Estado, será um festival de Portugal na China, “seguramente muito interessante”, bem como “outras iniciativas a realizar naquele país e da China em Portugal”. Em relação ao ano de 2018, a governante apresentou um balanço com 1400 acções no âmbito do programa de acção cultural externa, que decorreram nos cinco continentes e em 81 países. “Isto demonstra bem a dimensão da acção cultural externa”, afirmou. Contando como ano zero da acção cultural externa 2017, Teresa Ribeiro, considerou que a ideia de associar diferentes parceiros e de os fazer convergir ao mesmo tempo para um conjunto de iniciativas, deu a essas mesmas iniciativas “um impacto redobrado”. Habitualmente aquilo que acontece é que a cultura tem as suas iniciativas no exterior, o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem outras, através da sua rede de embaixadas, de centros culturais, e o turismo um conjunto de outras iniciativas bem como a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal. O que governo decidiu foi: “juntar estas várias entidades e pô-las a trabalhar conjuntamente nas iniciativas culturais, para construirmos um programa que é comum e que vai ter uma visibilidade acrescida, polivalência e pluridimensionalidade que lhe dá outro músculo”, explicou a governante, afirmando “esta é a lógica e o racional da ação cultural externa”. Segundo a Secretária de Estado, aquilo que se tem vindo a verificar é “uma crescente visibilidade”. A Feira de Guardalajara é um exemplo, o mês de Portugal nos EUA é outro, referiu.