LMA | Rootz & Tronicbeats trazem música ao vivo e electrónica este sábado 

O Festival Arroz ganha nova edição este sábado com a actuação, no Live Music Association, dos Rootz & Tronicbeats. Num festival que sempre se pautou pela diversidade de géneros musicais, desta vez o protagonismo é dado aos sons electrónicos, numa combinação com música tocada ao vivo

 

O palco do Live Music Association será, no próximo sábado, um lugar de experimentação. A nova edição do Festival Arroz, que tem acontecido no espaço da Coronel Mesquita, já trouxe muitas sonoridades de bandas locais, mas desta vez a escolha recaiu sobre os Rootz & Tronicbeats, que actuam a partir das 22h.

Este é o segundo concerto que acontece este ano no âmbito deste festival, e o público poderá assistir “aos contextos, sonoridades e experiências [das bandas] na mistura de [sons]”. Na sua junção em palco, os Rootz e os Tronicbeats prometem “revelar o seu carisma e paixão pelo panorama de música local para todos os amantes da música”.

Ao HM, Sonn B. Cheong, ligado à organização do festival, confessou que a grande diferença deste concerto em relação aos anteriores é o espectáculo como um todo.

“Tentamos combinar música ao vivo, tocada por instrumentos, com a música electrónica. Essa vai ser a parte mais importante do concerto, e é algo que é raro acontecer em Macau. Os artistas das duas bandas vão actuar em conjunto com os músicos.”

O responsável frisou que, desta vez foram escolhidos “géneros musicais como o reggae, afrobeats, dub e jungle, e que serão a base do concerto do Festival Arroz”. “Acima de tudo estamos a tentar introduzir música tocada ao vivo para perceber a química entre os músicos, e também para providenciar uma noite memorável a cada pessoa que participe no nosso espectáculo”, referiu Sonn B. Cheong.

Espalhar amor

Os Tronicbeats assumem-se como uma editora de música electrónica que reúne vários produtores e djs naturais de Macau. Mas o grupo é mais do que isso, apresentando-se também como organizador de eventos e promotor de actividades publicitárias, design e produção musical, entre outras actividades.

No caso do projecto Rootz, criado pela cantora Betchy Barros e pelo seu irmão rapper Tony Barros, a ideia base é também a união de músicos locais, a fim de mostrar ao público todo o seu potencial.

Numa anterior entrevista ao HM, Betchy Barros explicou a ideia por detrás deste projecto, que nasceu o ano passado.

“Estamos a tentar incorporar noites que sejam divertidas para as pessoas saírem da rotina e conhecerem novos artistas. Em Macau faltava muito o valor dado aos artistas locais, porque normalmente eram sempre bandas que vinham de fora. Agora estamos a focar-nos no que temos em casa. Está a ser uma experiência fantástica porque isso está a abrir portas para outros eventos.”

Sonn B. Cheong adiantou que o objectivo do Festival Arroz é “espalhar o amor pela música e também gerar ideias e oportunidades de trabalho em parceria entre músicos e artistas que, com esforço, contribuem para as indústrias criativas de Macau”.

A organização do Festival Arroz planeia continuar a organizar concertos até Fevereiro do próximo ano. No próximo sábado a entrada custa 180 patacas e dá direito a uma bebida.

13 Jul 2021

Música | LMA recebe este sábado terceira edição do Festival Arroz

A terceira edição do Festival Arroz acontece este sábado, dia 24, a partir das 21h30 no espaço Live Music Association. Ao contrário das edições anteriores, onde a música electrónica, o funk ou o rock foram os protagonistas principais, o cartaz revela sonoridades mais pop com as bandas locais Joking Case, The Land of Children ou Nevermind. Mas a música de dança também está garantida com os None of Your Business, sem esquecer o rock dos LAVY

 

É uma pop romântica, mas com sons amadurecidos, aquela que pode ser ouvida este sábado, dia 24 de Abril, no espaço Live Music Association (LMA), a partir das 21h30. O Festival Arroz está de regresso e na sua terceira edição traz diferentes sonoridades, num ritmo mais calmo, apesar de trazer os LAVY, banda de rock já com passos firmados na cena musical local, e os ritmos da música de dança com Rui Simões dos None of Your Business.

Dickson Cheong, um dos gestores do espaço LMA, revelou ao HM que essa é a grande novidade desta edição, a tentativa de revelar “o lado mais meloso das bandas locais que está por descobrir”. “Passamos dos respeitados LAVY, com os seus tons lendários de Rock and Roll, para um grupo de músicos talentosos como é o caso dos Joking Case, que nos trazem uma sonoridade rock que faz arrepiar a pele. Os The Land of Children e Nevermind vão-nos surpreender com uma sonoridade musical refrescante”, adiantou.

Dickson Cheong garante que o objectivo desta série de concertos é “trazer o lado mais suave da música rock, proporcionando um ambiente com sonoridades mais relaxantes”. “Espero poder testemunhar o nascimento de um novo género musical também”, frisou o gestor do LMA.

Mais edições a caminho

“Shelter” é o nome de uma demo já gravada pelos The Land of Children que revela precisamente este lado mais romântico da pop. Composta por quatro músicos “que gostam de estar juntos e documentar as histórias e os sentimentos do seu dia-a-dia através das canções”, os The Land of Children assumem ser “kidults [crianças crescidas]” que se juntaram por causa da música.

“Estão ansiosos por crescer e viver com a sua própria música e partilhar as melodias que pertencem a todos os apaixonados pela música que os rodeiam”, escrevem os quatro músicos na terceira pessoa. No caso dos Joking Case, o público poderá ouvir “You’re still the one I want for Christmas”, música que é acompanhada por um videoclipe a preto e branco.

“Como sempre, queremos tentar introduzir nos nossos eventos mais talentos locais”, adiantou Dickson Cheong. Pelo palco do LMA já passaram inúmeras bandas com diferentes sonoridades, sendo que o Festival Arroz promete não ficar por aqui. O gestor do LMA assegurou ao HM que já estão a ser pensadas mais edições para este ano.

A mistura de estilos musicais nesta iniciativa é tanta que até inspirou o próprio nome do evento. “Quando estávamos a organizar o festival não sabíamos qual seria o nome ideal. Fizemos uma pausa, pedimos comida de fora e decidimos que o festival poderia chamar-se Arroz, devido à mistura do arroz cozido com comida chinesa ou ocidental. É como a música, em que podemos misturar todo os estilos”, contou Dickson Cheong. A entrada nos concertos de sábado é feita mediante o pagamento de um donativo.

21 Abr 2021