Atleta portuguesa alcança bis na meia-maratona

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap]tleta portuguesa Doroteia Peixoto conquistou pelo segundo ano consecutivo a meia-maratona de Macau. Na maratona, a vitória foi para o queniano Felix Kiptoo Kirwa e na vertente das mulheres venceu a corredora do Bahrain, mas nascida no Quénia, Eunice Jepkirui Kirwa.

A portuguesa Doroteia Peixoto venceu ontem, pelo segundo ano consecutivo, a meia-maratona feminina, e Daniel Pinheiro ficou em sexto na corrida masculina.

Doroteia Peixoto cumpriu a distância (21,09 km) em 1:16.00, à frente das quenianas Edinah Jeruto Koech (1:16.31) e de Margaret Njuguna (1:18.20). Na edição do ano passado, que tinha marcado a sua estreia no território, a atleta do Amigos da Montanha tinha feito o tempo de 1:16.40.

“O meu objetivo era tentar bater o recorde do percurso. Fiquei mais perto, mas não consegui, embora tenha melhorado o tempo de há um ano. De qualquer forma, fiquei muito feliz com esta vitória, até porque a humidade dificulta a respiração. Este ano [a vitória] foi mais apertada, a queniana deu luta até ao fim”, afirmou Doroteia Peixoto, antes de subir ao pódio.

Sexto na classificação geral da meia-maratona masculina, com 1:07.28, Daniel Pinheiro explicou que esperava ter feito “um melhor resultado e repetir a vitória de 2014”.

“Mas desta vez não foi possível. A ‘armada’ queniana apostou forte nesta corrida”, comentou.

Os três primeiros lugares na meia-maratona masculina foram para os quenianos Josphat Menjo (1:04.49), Kibiwot Samwel (1:04.49) e Joseph Ngare (1:05.20). No ano passado, Ngare tinha conquistado o primeiro lugar.

Em relação aos atletas de Macau, Kuan Un Iao foi o melhor na provas masculina, em 15.º, com o tempo de 1:13:40. Na prova feminina, Wu Yang Yang foi a melhor local no 9.º lugar à geral, ao levar 1:30:24 para percorrer os 21,09 km.

Quenianos dominaram

A vitória na maratona masculina pertenceu ao queniano Felix Kiptoo Kirwa, com 2:10.01, seguido pelos quenianos Joseph Kyengo Munywoki (2:13.18) e Henry Sang (2:13.48). Entre os locais, Chong Ip Chan foi o melhor classificado, no 13.º lugar, com um tempo de 2:38.28.

O primeiro lugar na prova feminina foi para Eunice Jepkirui Kirwa, natural do Quénia, mas a correr pelo Bahrein, com 2:29.12. Em segundo lugar, com 2:33.06, ficou a ucraniana Shafar Oleksandra, e em terceiro a queniana Rodah Jepkorir Tanui (2:33.41). Long Hoi foi a melhor corredora de Macau, com o 11.º posto, com um tempo de 2:55.46.

A portuguesa Vera Nunes cortou a meta em nono lugar, com 2:37.41. No ano passado a atleta tinha ficado em sexto.

As atletas de Cabo Verde, Sandra Teixeira, de Angola, Adelaide Machado, e de Timor-Leste, Nélia Martins, terminaram a meia-maratona nas sexta, sétima e oitava posições, respetivamente.

O moçambicano Tonderai Afonso, o cabo-verdiano Nelson Cruz, o angolano Simão Manuel e o timorense Roménio de Deus Maia ficaram nos nono, 11.º, 12.º e 13.º lugares, respetivamente, na meia-maratona masculina.

Vitórias locais

Uma lesão impediu a portuguesa Rosa Mota, de 59 anos, campeã olímpica, mundial e europeia da maratona, de participar na mini-maratona de Macau, que ganhou no ano passado. “Gosto muito de vir a Macau, de participar, mas uma lesão impediu-me de correr este ano”, disse.

A vitória na vertente masculina na mini-prova acabou pro ser alcançada por Chin Wa Wong, com um tempo 17.52. Na prova das mulheres, Ying Lin Chen ganhou com um tempo de 22.13.

Esta foi a 36.ª edição da Maratona Internacional de Macau, em que se inscreveram 12.000 atletas nas provas que integram o programa: maratona, meia-maratona e mini-maratona.

 

4 Dez 2017

Portuguesa Doroteia Peixoto ganha meia-maratona de Macau

[dropcap style≠’circle’]A[/dropcap] atleta portuguesa Doroteia Peixoto ganhou ontem a meia-maratona feminina de Macau e o português Miguel Ribeiro ficou em segundo lugar na prova masculina.

Doroteia Peixoto terminou a meia-maratona em 1:16:40, à frente da timorense Nélia Martins e da cabo-verdiana Crisolita Silva.

A atleta portuguesa disse à agência Lusa que estava “feliz” com a vitória, assumindo que foi a Macau, onde está pela primeira vez, com o objectivo de ganhar. Quanto ao tempo, revelou que tentou bater o recorde do percurso, mas não conseguiu cumprir esse objectivo.

“O percurso este ano (…) foi alterado e nas pontes sobe bastante”, acrescentou, dizendo que os objectivos para 2017 passam por voltar à maratona de Sevilha, em Espanha, onde ficou em quarto lugar na última edição, e tentar os mínimos para o campeonato do mundo.

Já Miguel Ribeiro fez a meia-maratona de Macau em 01:07:41, atrás do queniano Joseph Ngare (1:05:59). Em terceiro lugar ficou o cabo-verdiano Ruben Sanca.

Esta foi a segunda vez que Miguel Ribeiro correu a meia-maratona de Macau e terminou no mesmo lugar de há três anos.

Este ano, “estava à espera de ganhar”, mas percebeu “logo no início que iria ser muito difícil” por causa de Joseph Ngare, um atleta “muito forte que arrancou com bastante facilidade”.

“Mas foi um bom resultado, mesmo assim”, afirmou Miguel Ribeiro, que quer agora voltar a Macau, dentro de dois ou três anos, mas para fazer a maratona.

Prova maior

Já na maratona de Macau, o representante português na prova masculina, Bruno Paixão, ficou em décimo lugar (2:31:07) e Vera Nunes terminou em sexto (2:42:07) na corrida feminina.

O vencedor da maratona masculina foi o queniano Peter Some (2:12:52) e a norte-coreana Ji Hyang Kim venceu a maratona feminina (2:36:16).

Bruno Paixão, que à partida tinha o objectivo de acabar nos 20 primeiros, mostrou-se satisfeito com o lugar que conseguiu.

Vera Nunes também se mostrou contente com o sexto posto, depois de ainda há 15 dias ter corrido uma maratona nos Estados Unidos, assumindo que chegou a Macau “um pouco cansada”.

Rosa Mota, de 58 anos, campeã olímpica e mundial da maratona, ganhou a mini-maratona de Macau, ao concluir os 5,5 quilómetros em 00:24:49.

Esta foi a 35.ª edição da Maratona Internacional de Macau, em que se inscreveram 10.000 atletas nas provas que a integram (maratona, meia-maratona e minimaratona).

5 Dez 2016