Gigantes do comércio electrónico chineses batem recorde de vendas no “Dia dos Solteiros”

Reportagem de João Pimenta, da agência Lusa

 

[dropcap]O[/dropcap]s gigantes chineses do comércio electrónico alcançaram ontem 54 mil milhões de euros em vendas, no maior festival de compras do mundo, ilustrando as profundas mudanças no retalho chinês, com crescente predominância dos influenciadores digitais.

As plataformas dos grupos Alibaba e JD.com conseguiram contrariar a desaceleração no retalho chinês, estabelecendo um novo recorde de vendas no Dia dos Solteiros, numa altura em que o país enfrenta uma prolongada guerra comercial com os Estados Unidos.

Celebrado a 11 de Novembro pelos quatro ‘um’ que combinam nesta data (11/11), que afigura assim a condição de solteiro, este dia começou a ser celebrado por estudantes universitários chineses, na década de 1990, como um Dia dos Namorados alternativo.

O grupo Alibaba adoptou a data como ferramenta de marketing em 2008, ao que seguiram os competidores chineses JD.com ou o grupo retalhista de electrónicos Suning. No conjunto, 200.000 marcas e mais de um milhão de produtos, incluindo cerveja ou vinhos portugueses, aderiram à iniciativa este ano.

Milhões de chineses ficaram acordados durante a madrugada de hoje, para participar no festival de compras. O Alibaba superou os dez mil milhões de yuan em vendas, no espaço de minuto e meio logo a seguir à meia-noite.

“Além de sozinhos, vamos acabar falidos”, ironizou à Lusa, sobre a efeméride, a chinesa Cai Man, que aguardou até aos primeiros segundos de hoje para consumar as compras que planeara fazer nas últimas semanas.

O comércio electrónico representa já 19,5% dos gastos dos consumidores chineses, de longe a maior percentagem do mundo. Nos primeiros nove meses do ano, as vendas ‘online’ aumentaram 16,8%, em termos homólogos, para 5,8 mil milhões de yuan, segundo dados oficiais.

O crescente consumo ‘online’ fomentou ainda o surgimento de líderes de opinião, seguidos por dezenas de milhões de consumidores em plataformas de transmissão ao vivo, e cruciais para marcas chinesas e internacionais à procura de penetrar no mercado chinês.

Só em 2018, cerca de cem mil milhões de yuan das vendas ‘online’ na China foram feitas através daquelas plataformas. Fechados em cabines dispostas no ‘campus’ do grupo Alibaba, em Hangzhou, no leste da China, líderes de opinião falaram hoje durante horas sobre produtos da sua preferência, para uma audiência composta por centenas de milhões de chineses.

O fenómeno é chave para entender o novo consumidor chinês: sempre ligado à rede, afastado dos meios convencionais de publicidade e devoto às sugestões de líderes de opinião e celebridades, descrevem analistas.

“Cerca de metade dos consumidores na China consideram o consumo uma experiência social e muitos consumidores pertencem a grupos e fóruns ‘online’ onde pessoas com interesses comuns partilham opiniões sobre produtos”, apontou à agência Lusa Michael Zakkour, vice-presidente da consultora Asia Market Strategy.

“Os consumidores não querem apenas comprar o produto. Eles querem saber mais sobre o produto ou marca, a sua história e ter o máximo de informação possível”, explicou Huang Tao, CEO do Taobao Livestreaming, a plataforma de transmissão ao vivo do grupo Alibaba.

A ausência de redes de retalho tradicionais em algumas partes do país e uma vasta rede logística e de transportes permitiram ao comércio electrónico expandir-se rapidamente na China, criando algumas das maiores fortunas do país.

Jack Ma, fundador do grupo Alibaba, é o empresário mais rico da China, com um património líquido de 39 mil milhões de dólares, segundo a unidade de investigação Hurun, com sede em Xangai e considerada a Forbes chinesa.

*** A Lusa viajou a convite do grupo Alibaba ***

12 Nov 2019

Gigantes do comércio electrónico chineses batem recorde de vendas no "Dia dos Solteiros”

Reportagem de João Pimenta, da agência Lusa
 
[dropcap]O[/dropcap]s gigantes chineses do comércio electrónico alcançaram ontem 54 mil milhões de euros em vendas, no maior festival de compras do mundo, ilustrando as profundas mudanças no retalho chinês, com crescente predominância dos influenciadores digitais.
As plataformas dos grupos Alibaba e JD.com conseguiram contrariar a desaceleração no retalho chinês, estabelecendo um novo recorde de vendas no Dia dos Solteiros, numa altura em que o país enfrenta uma prolongada guerra comercial com os Estados Unidos.
Celebrado a 11 de Novembro pelos quatro ‘um’ que combinam nesta data (11/11), que afigura assim a condição de solteiro, este dia começou a ser celebrado por estudantes universitários chineses, na década de 1990, como um Dia dos Namorados alternativo.
O grupo Alibaba adoptou a data como ferramenta de marketing em 2008, ao que seguiram os competidores chineses JD.com ou o grupo retalhista de electrónicos Suning. No conjunto, 200.000 marcas e mais de um milhão de produtos, incluindo cerveja ou vinhos portugueses, aderiram à iniciativa este ano.
Milhões de chineses ficaram acordados durante a madrugada de hoje, para participar no festival de compras. O Alibaba superou os dez mil milhões de yuan em vendas, no espaço de minuto e meio logo a seguir à meia-noite.
“Além de sozinhos, vamos acabar falidos”, ironizou à Lusa, sobre a efeméride, a chinesa Cai Man, que aguardou até aos primeiros segundos de hoje para consumar as compras que planeara fazer nas últimas semanas.
O comércio electrónico representa já 19,5% dos gastos dos consumidores chineses, de longe a maior percentagem do mundo. Nos primeiros nove meses do ano, as vendas ‘online’ aumentaram 16,8%, em termos homólogos, para 5,8 mil milhões de yuan, segundo dados oficiais.
O crescente consumo ‘online’ fomentou ainda o surgimento de líderes de opinião, seguidos por dezenas de milhões de consumidores em plataformas de transmissão ao vivo, e cruciais para marcas chinesas e internacionais à procura de penetrar no mercado chinês.
Só em 2018, cerca de cem mil milhões de yuan das vendas ‘online’ na China foram feitas através daquelas plataformas. Fechados em cabines dispostas no ‘campus’ do grupo Alibaba, em Hangzhou, no leste da China, líderes de opinião falaram hoje durante horas sobre produtos da sua preferência, para uma audiência composta por centenas de milhões de chineses.
O fenómeno é chave para entender o novo consumidor chinês: sempre ligado à rede, afastado dos meios convencionais de publicidade e devoto às sugestões de líderes de opinião e celebridades, descrevem analistas.
“Cerca de metade dos consumidores na China consideram o consumo uma experiência social e muitos consumidores pertencem a grupos e fóruns ‘online’ onde pessoas com interesses comuns partilham opiniões sobre produtos”, apontou à agência Lusa Michael Zakkour, vice-presidente da consultora Asia Market Strategy.
“Os consumidores não querem apenas comprar o produto. Eles querem saber mais sobre o produto ou marca, a sua história e ter o máximo de informação possível”, explicou Huang Tao, CEO do Taobao Livestreaming, a plataforma de transmissão ao vivo do grupo Alibaba.
A ausência de redes de retalho tradicionais em algumas partes do país e uma vasta rede logística e de transportes permitiram ao comércio electrónico expandir-se rapidamente na China, criando algumas das maiores fortunas do país.
Jack Ma, fundador do grupo Alibaba, é o empresário mais rico da China, com um património líquido de 39 mil milhões de dólares, segundo a unidade de investigação Hurun, com sede em Xangai e considerada a Forbes chinesa.
*** A Lusa viajou a convite do grupo Alibaba ***

12 Nov 2019

Chineses gastaram mais de 30,8 mil milhões de dólares online no “Dia dos Solteiros”

[dropcap]O[/dropcap]s consumidores chineses estabeleceram um novo recorde de gastos ‘online’ durante o “Dia dos Solteiros” no país, com as principais plataformas chinesas a facturarem, no total, 30,8 mil milhões de dólares.  O valor dos gastos representa um acréscimo de 27%, face ao ano passado.

Lançado em 2009 pelo gigante do comércio electrónico chinês Alibaba, que opera os populares ‘sites’ de compras Taobao e Tmall, o “Dia dos Solteiros” consiste em promoções nas empresas de comércio electrónico e grandes armazéns.

Durante a gala que marcou o dia, em Xangai, um ecrã exibiu em tempo real os gastos. Antes das 16h00 horas de domingo, as vendas tinham alcançado os 24,2 mil milhões de dólares, superando o total registado no ano passado.

O CEO do Alibaba, Daniel Zhang, considerou que os resultados reflectem a “força e crescimento da economia de consumo” no país. O “Dia dos Solteiros” começou a ser celebrado na China nos anos 1990 por estudantes universitários. A data escolhida é 11 de novembro pelos quatro ‘um’ que combinam neste dia (11/11), que afigura assim a condição de solteiro.

O Alibaba acabou por associar o dia a descontos em compras ‘online’. No Weibo, o Twitter chinês, vários comentários assinalaram o dia: alguns utilizadores anunciaram orgulhosamente que tinham resistido ao ímpeto do consumo, enquanto outros exibiam uma lista com todo o tipo de produtos adquiridos.

Jack Ma, o fundador do grupo Alibaba e um dos homens mais ricos na China, afirmou durante a abertura da gala em Xangai que o Dia dos Solteiros “não é um dia de descontos, mas antes de gratidão”. “É quando os retalhistas usam os melhores produtos e melhores preços como forma de agradecimento aos consumidores”, disse.

A data acarreta também grandes impactos ambientais. Enquanto as plataformas de comércio electrónico se comprometeram a utilizar embalagens biodegradáveis como forma de reduzir o desperdício, uma pesquisa realizada este mês pela Greenpeace revela que muitos dos plásticos classificados como biodegradáveis e usados pelos retalhistas chineses podem ser destruídos apenas sob altas temperaturas, em instalações que são ainda raras no país.

A organização ambiental estima que, em 2020, este tipo de embalagens produzirá o equivalente a 721 cargas de camião de lixo, por dia, no país.

12 Nov 2018

11.11

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]iria que há locais, socialmente falando, favoráveis à condição de vida solteira. A China talvez não seja um desses lugares se nos relembrarmos da denominação nada carinhosa de shengnu, ‘left-over woman’, quando se tem 28 anos e ainda não se casou. Há uma falsa crença que a vida não-casada é uma vida de desastre, mas o conceito começa a ser menos categoricamente quadrado. Neste caso, vamos agradecer ao consumismo económico pelo nascimento de dias dedicados à vida solteira, e que o fazem em tom de festa. Ora aqui está uma criação chinesa, 11.11 – 11 de Novembro – de composição numérica que reflecte os números da solteirice: um(a).

Este dia é no fundo um dia de saldos online dedicado aos mimos que os solteiros deveriam oferecer-se, seja isso roupa ou outro tipo de objectos mais ou menos úteis à vida diária. O marketing para esta campanha que anualmente faz com que milhões de yuan se mexam na China é surpreendentemente eficaz. Quando o conceito foi originalmente pensado, partiu de um grupo de pessoas que queria um pretexto para celebrar a sua condição solteira, desejando, contudo, um parceiro para a vida – não é por acaso que o dia dos solteiros se celebra no dia 11.11 e não no dia 1.1 – e alguém pegou na ‘neo-celebração’ para criar o maior dia de compras online.

Agora com uma ambição de fazer o dia 11.11 um fenómeno de compras global, a imprensa internacional tem realçado a importância do ‘mimo ao solteiro’, como se esse fosse realmente o objectivo máximo do evento. Não vou entrar em reflexões de como é que certas políticas económicas são importantes para a projecção no mercado internacional – porque o CEO do Alibaba sabe bem como fazê-las – mas gostaria de reflectir sobre os solteiros, o mimo, e as formas que utilizamos para chegar lá.

O dinheiro não compra a felicidade, mas deve comprar qualquer coisa. Ninguém é ingénuo para pensar que vivemos num mundo de valores morais em que o dinheiro não serve para nada. Nem 8 ou 80. A linha que separa a importância do dinheiro na felicidade relacional com a felicidade livre de financiamento, não existe verdadeiramente. Por vezes cai-se numa dicotomia moral que não serve de muito à experiência humana. Tomemos o exemplo do 11.11 que em vez de ser sobre pessoas, é sobre coisas. Eu podia dizer isto sobre qualquer celebração que envolva o consumo, que é um assunto mais do que batido.

O que me parece discutível, é que a vida solteira, que pode ter o seu q.b. de estigma em certas sociedades, possa ser ‘compensado’ com umas comprinhas. Todos nós gostamos de uma boa promoção, não digo que não, mas que mensagem é nos transmitida, a do dia 11? Milhares que se preparam (com dias de antecedência!) para estar à frente do computador a partir da meia-noite, para poder aproveitar os descontos e comprar todo aquilo que verdadeiramente desejam. Uma ‘festividade’ dedicada à ausência de amor romântico, e por isso um canal de gasto monetário. É claro que não se pinta assim, de forma tão pura e dura, o dia dedicado a estas promoções são simplesmente uma estratégia de suspense de vendas. Um dia dos solteiros a sério teria promoções em dildos ou outros brinquedos sexuais, em produtos de cozinha para uma maior autonomia doméstica, ou se quiser ser mais sha-la-la, teria à venda experiências que estimulem o amor de e para nós próprios. Porque o grande desafio da vida solteira não são só as expectativas socais, mas a criação de amor pessoal e íntimo, para nós mesmos.

15 Nov 2017

‘Dia dos Solteiros’ | O maior evento de comércio ‘online’ do mundo

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Dia dos Solteiros na China, uma data nascida na década de 1990 entre estudantes universitários, é hoje o maior evento de comércio electrónico do mundo, com os chineses a gastarem milhares de milhões de yuan em compras ‘online’.

O gigante de comércio electrónico Alibaba disse este sábado que as vendas dos milhares de retalhistas que constam da sua plataforma excederam os 130 mil milhões de yuan entre a meia-noite de sexta-feira e o início da noite de sábado.

Já o maior rival do Alibaba, o revendedor ‘online’ JD.com, divulgou que as vendas atingiram os 16,7 mil milhões de dólares. Contudo, os números não são comparáveis, uma vez que as transacções da JD vão desde 1 de Novembro até sábado.

Por comparação, os norte-americanos gastaram o ano passado cinco mil milhões de dólares  em compras ‘online’ no Dia da Acção de Graças e na ‘Black Friday’ (a sexta-feira seguinte à Acção de Graças, que os comerciantes transformaram num evento comercial). A época da Acção de Graças assinala-se no final de Novembro e marca, nos Estados Unidos da América, o início das compras de Natal.

Já na ‘Cyber Monday’ (a segunda-feira a seguir ao Dia de Acção de Graças, em que empresas promovem compras ‘online’), os americanos gastaram 3,39 mil milhões de dólares o ano passado, ainda de acordo com a Adobe, que faz esta monitorização.

Sempre a crescer

A China é, actualmente, o maior mercado de comércio electrónico do mundo e a as compras ‘on-line’ representam uma proporção cada vez maior das despesas de consumo dos chineses.

A consultora Boston Consulting Group prevê que os gastos ‘online’ aumentarão 20% ao ano, atingindo 1,6 biliões de dólares em 2020, em comparação com o crescimento de 6% previsto para as compras presenciais.

O Dia dos Solteiros foi iniciado por estudantes universitários chineses na década de 1990 como uma versão do Dia dos Namorados para pessoas sem parceiros românticos, tendo sido transformado num evento de comércio ‘on-line’, com os retalhistas a anunciaram promoções, com o objectivo de atrair jovens consumidores.

A despesa deste dia na China dá um impulso aos esforços do Partido Comunista chinês para estimular o crescimento económico baseado no consumo interno.

A China tem 731 milhões de utilizadores de Internet, um aumento de 6% face a 2016, segundo as estatísticas do Governo.

13 Nov 2017

China | “Sozinhos e falidos” no Dia dos Solteiros

[dropcap style=’circle’]A[/dropcap] chinesa Cai Man aguardou até aos primeiros segundos de ontem para consumar as compras que planeara fazer nas últimas semanas, cumprindo assim o ritual com que milhões de chineses assinalam o “Dia dos Solteiros”.
“Além de sozinhos, vamos acabar falidos”, ironizou à Lusa sobre a efeméride, que está a gerar fortes vendas na China, devido às promoções que as empresas de comércio electrónico e os grandes armazéns lançam neste dia.
No conjunto, 50.000 marcas, entre as quais 5.000 não chinesas, aderiram à iniciativa, celebrada a 11 de Novembro pelos quatro ‘um’ que combinam nesta data (11/11), que afigura assim a condição de solteiro.
As vendas do gigante do comércio electrónico chinês Alibaba, por exemplo, superaram, em apenas 13 horas e meia, 35 mil milhões de yuan, estabelecendo um novo recorde mundial de vendas ‘online’.
O grupo, que opera os populares ‘sites’ de compras Taobao e Tmall, foi o primeiro a lançar ofertas no “Dia dos Solteiros”, em 2009, visando o trepidante crescimento do consumo ‘online’ na China, país com 668 milhões de internautas.
Com base na cidade de Hangzhou, na costa leste da China, estima-se que a empresa fundada por Jack Ma, o segundo homem mais rico do país, controle 90% do comércio electrónico no país.
Nos primeiros 12 minutos e 28 segundos após a meia-noite, os ‘sites’ do Alibaba atingiram um volume total de vendas de 10 mil milhões de yuan.
“No ano passado, levou 38 minutos e 28 segundos a alcançar aquela marca”, notou o jornal oficial chinês China Daily.
Cai garante que a culpa não é sua: “Eu só gastei 2.500 yuan (365 euros)”.
Durante aquele período, a Ant Financial Services Group, a afiliada do Alibaba que administra a plataforma de pagamentos ‘online’ Alipay, registou 85.900 transacções por segundo.

Além fronteiras

Mas a voracidade do maior mercado consumidor do mundo não se limita às fronteiras do país.
Na Austrália, uma empresa de laticínios teve que pedir desculpa às mães locais através da rede social Facebook, depois da sua fórmula de leite orgânica para bebés ter esgotado no mercado doméstico.
“Fomos apanhados de surpresa”, admitiu o presidente da empresa, citado pela France Presse, aludindo à enorme procura por parte da China, onde comercializa os seus produtos através do Alibaba.
E, a julgar pelas declarações de Zhang Jianfeng, o responsável pelas vendas a retalho do grupo chinês, aquela empresa não deverá ser a única “afectada” pela febre consumista na China.
“Algumas das marcas já venderam mais de 60% dos produtos em ‘stock’ e outras deverão mesmo esgotar”, revelou Zhang ao China Daily, durante a manhã de ontem na China.
Para celebrar, Jack Ma está em Nova Iorque, onde juntamente com o novo presidente do Alibaba, Daniel Zhang, tocou o sino que marca o início da sessão da bolsa em Wall Street.
País mais populoso do mundo, com 18% da população mundial, o “gigante” asiático representa hoje um importante destino de quase todos os produtos consumidos no mundo, desde automóveis a vestuário.

12 Nov 2015