Cidade Proibida | 600 anos assinalados com exposições e intercâmbios

[dropcap]A[/dropcap] Cidade Proibida, em Pequim, acolhe em 2020 uma série de exposições, seminários e intercâmbios para marcar os 600 anos do antigo complexo imperial. De acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, que cita o curador Wang Xudong, no próximo ano o Palácio Museu da Cidade Proibida, que completa 95 anos, vai propor mostras de pintura, caligrafia e de arquitetura antiga.

Em particular, uma exposição vai espelhar as mudanças que ocorreram no complexo ao longo dos últimos 600 anos, com base em 20 anos considerados ‘chave’, indicou Wang Xudong. Em simultâneo, 600 estudantes do ensino secundário de Taiwan, Hong Kong e Macau vão ser convidados a visitar o museu para intercâmbios.

Outrora fechado aos cidadãos comuns, sendo a entrada punível com pena de morte, o antigo Palácio Imperial, que serviu durante cerca de cinco séculos como centro cerimonial e político do regime imperial chinês, é hoje a principal atracção turística de Pequim.

3 Jan 2020

Cidade Proibida | 600 anos assinalados com exposições e intercâmbios

[dropcap]A[/dropcap] Cidade Proibida, em Pequim, acolhe em 2020 uma série de exposições, seminários e intercâmbios para marcar os 600 anos do antigo complexo imperial. De acordo com a agência de notícias oficial chinesa Xinhua, que cita o curador Wang Xudong, no próximo ano o Palácio Museu da Cidade Proibida, que completa 95 anos, vai propor mostras de pintura, caligrafia e de arquitetura antiga.
Em particular, uma exposição vai espelhar as mudanças que ocorreram no complexo ao longo dos últimos 600 anos, com base em 20 anos considerados ‘chave’, indicou Wang Xudong. Em simultâneo, 600 estudantes do ensino secundário de Taiwan, Hong Kong e Macau vão ser convidados a visitar o museu para intercâmbios.
Outrora fechado aos cidadãos comuns, sendo a entrada punível com pena de morte, o antigo Palácio Imperial, que serviu durante cerca de cinco séculos como centro cerimonial e político do regime imperial chinês, é hoje a principal atracção turística de Pequim.

3 Jan 2020

Cidade Proibida abre-se para celebrar 40 anos de relações diplomáticas com Portugal

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] guitarrista Pedro Jóia já tinha actuado em Pequim, mas o concerto de ontem teve um sabor especial: decorreu no Antigo Palácio Imperial chinês e assinalou o 40.º aniversário das relações entre Portugal e China.

“É, de facto, de uma grande carga simbólica”, reconheceu, à agência Lusa, o músico português, no final de um espectáculo conjunto com Duan Chao, uma das mais aclamadas instrumentistas do ‘erhu’, instrumento musical originário da China, de duas cordas e tocado com um arco.

O concerto, de cerca de uma hora, esgotou a sala de espectáculos da Cidade Proibida, complexo construído durante a dinastia Ming (1368-1644) e onde residiram 24 imperadores chineses, que se sucederam durante mais de 500 anos.

“Caiu mesmo bem”, afirmou Ricardo Oliveira, professor de português numa universidade de Pequim, sobre o concerto. “A amizade entre Portugal e a China reflectiu-se na conjugação musical”, considerou.

Mas se espectáculos de fado não são novidade no país asiático, o último foi com a fadista Cuca Roseta, assim como reportórios conjuntos, António Chainho tocou com a cantora Gong Linna, o espaço escolhido foi algo “sem precedentes”, afirmou o embaixador de Portugal em Pequim, José Augusto Duarte.

“Abrir a Cidade Proibida à noite, para um espectáculo nosso, é inédito”, disse. “Estamos muito lisonjeados com esta atitude das autoridades chinesas”, contou.

Emoções conjuntas

Outrora fechado aos cidadãos comuns, sendo a entrada punível com pena de morte, o antigo Palácio Imperial é hoje a principal atracção turística da capital chinesa.

Para muitos na plateia, a oportunidade de aceder ao Antigo Palácio Imperial, já depois das horas de encerramento – o espectáculo começou às 18:30 em Pequim -, foi mesmo um incentivo extra.

“Muito raramente a Cidade Proibida abre durante a noite”, lembrou uma estudante chinesa.

O complexo encerra para turistas às 16:30, no Inverno, e às 17:00, no Verão. Apenas convidados de alto nível, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma visita a Pequim, no ano passado, têm normalmente o privilégio de admirar o complexo à noite.

O clima era igualmente convidativo: lá fora, a temperatura ultrapassava os dez graus, assegurando o fim do rigoroso Inverno pequinês.

Portugal e a República Popular da China estabeleceram relações diplomáticas em 8 de Fevereiro de 1979, mas devido àquele dia ter coincidido este ano com a celebração do Ano Novo Lunar – a principal festa das famílias chinesas – a celebração acabou por decorrer ontem.

Outros eventos culturais vão realizar-se ao longo de 2019, incluindo festivais de cinema, literatura, teatro ou música, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois Governos.

“A cultura é um instrumento fundamental para aproximar os povos, dialogar e criar emoções conjuntas”, sublinhou Augusto Duarte.

“Este será um ano que reforçará em muito a visibilidade do grande talento dos portugueses junto da opinião pública chinesa”, disse.

6 Mar 2019

Ensaio nuclear norte-coreano condenado pela China

[dropcap style≠’circle’]O[/dropcap] Governo chinês condenou ontem o lançamento de um míssil de médio alcance realizado pela Coreia do Norte no domingo e apelou a todos os países envolvidos para que assumam as suas responsabilidades.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês Geng Shuang condenou a acção de Pyongyang e apelou aos Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão para que se abstenham de realizar acções que possam provocar o aumento das tensões. Guang desvalorizou ainda o apelo de outros países para que a China pressione a Coreia do Norte e apelou para que os países implicados no conflito “assumam a sua responsabilidade” e trabalhem em prol de uma solução “apropriada e pacífica”.

“A China está a fazer esforços para resolver o problema. Os nossos esforços são evidentes”, afirmou Geng, pouco depois de o Governo japonês ter pedido a Pequim que pressione a Coreia do Norte a abandonar os seus programas nuclear e de mísseis.

Todos juntos

Japão, Coreia do Sul e EUA pediram ao Conselho de Segurança da ONU para que se reúna urgentemente, após o novo ensaio de Pyongyang, e Geng disse que a China vai participar na reunião de “forma construtiva”. O porta-voz recusou, no entanto, precisar se Pequim vai apoiar um reforço das sanções impostas à Coreia do Norte.

“Todas as partes envolvidas deveriam manter a calma e actuar com moderação”, disse Gang, afirmando que Pequim sempre promoveu o diálogo, face às “diferenças” entre a Coreia do Norte e os EUA.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou no ano passado dois pacotes de sanções contra a Coreia do Norte, depois de o país ter feito dois testes atómicos no espaço de oito meses e ter lançado 20 projécteis balísticos. O último, realizado em 7 de Fevereiro de 2016, é considerado pela comunidade internacional como um ensaio encoberto de um míssil balístico de alcance intercontinental.

A China é o principal aliado internacional de Pyongyang e EUA e Japão consideram que o país poderá fazer mais para travar os avanços do regime de Kim Jong-un.

14 Fev 2017

Cidade Proibida encerrada durante duas semanas

[dropcap style=’circle’]A China anunciou sexta-feira que a Cidade Proibida vai estar fechada ao público entre 22 de Agosto e 3 de Setembro, quando terá lugar nessa zona um desfile militar para comemorar o fim da II Guerra Mundial.
O encerramento temporário do antigo palácio imperial e popular atracção turística, situado em frente à praça de Tiananmen, não é a única medida que o regime chinês adoptou para garantir que não há imprevistos nesse dia.
Além das restrições ao trânsito, a China vai encerrar os seus aeroportos durante a manhã de 3 de Setembro, e adoptará outras restrições no espaço aéreo da capital.
Entre sábado e o dia 4 de Setembro, o espaço aéreo de Pequim estará fechado para helicópteros, balões, parapentes e aviões sem motor.
As autoridades chinesas já anunciaram que ordenaram o encerramento temporário das fábricas de Pequim e arredores e vão impor reduções à actividade de outras, para garantir que nesse dia os céus da capital estão limpos.
Está também a ser restaurada a porta de Tiananmen, a entrada do antigo palácio imperial da Cidade Proibida, onde se exibe o retrato de Mao Zedong.
O dia 3 de Setembro foi declarado feriado nacional pelas autoridades chinesas e o desfile militar será o culminar de uma série de actos comemorativos do final da II Guerra Mundial.
O Japão invadiu a China em 1931 e não abandonou o território até depois da rendição oficial em Setembro de 1945, num conflito que causou cerca de 20 milhões de mortos chineses, a maioria civis.
 

24 Ago 2015