Obras do edifício de doenças infecto-contagiosas em 2019

[dropcap style≠‘circle’]D[/dropcap]ecorreu ontem o acto público de abertura das propostas da “Empreitada de Alargamento da Fase 1 do Centro Hospitalar Conde São Januário – Edifício de Especialidade de Saúde Pública – Obra de fundações”, que decorreu nas instalações do Gabinete de Desenvolvimento de Infra-estruturas (GDI). Foram recebidas 23 propostas, da quais 22 foram admitidas. De acordo com um comunicado, “os montantes propostos variam entre as 81 milhões e cerca de 217 milhões de patacas”, além de que os “prazos propostos variaram entre os 568 e 760 dias de trabalho”.

De acordo com dados do GDI, as obras deverão começar no primeiro trimestre do próximo ano, sendo realizada num lote de terreno a sudoeste do Centro Hospitalar Conde São Januário, com uma área de 5 600 metros quadrados.

O comunicado aponta ainda para mudanças nos acessos devido à obra. “Para evitar o impacto no acesso da parte dos moradores residentes nos edifícios vizinhos do circuito da Corrida do Grande Prémio, que se realiza anualmente no mês de Novembro, durante o qual terão de se encaminhar pelas traseiras dos edifícios. Foi assim reservado um caminho de acesso aos edifícios pelas traseiras”, lê-se.

22 Jun 2018

Centro de doenças | Alguns moradores falharam visita do Governo

Alguns dos moradores que estão contra a construção de um novo centro de doenças infecto-contagiosas junto ao hospital S. Januário optaram por não visitar as instalações a convite do Governo. Cheong, porta-voz dos residentes garante que estão à espera de reunir com Alexis Tam

A visita organizada pelos Serviços de Saúde (SS) às unidades de isolamento do hospital Conde de São Januário e ao novo Centro de Saúde Pública em Coloane passou ao lado de alguns moradores que estão contra a construção do centro de doenças infecto-contagiosas. Os residentes de um de quatro edifícios localizado junto ao futuro centro optaram por não estar presentes, segundo confirmou ao HM Cheong, porta-voz de um movimento criado no Facebook e que conta com o apoio da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau (ATFPM). Cheong garantiu que alguns residentes optaram por esperar pelo encontro com Alexis Tam, Secretário para os Assuntos Sociais e Cultura, em vez de conhecerem de perto as instalações. Esta reunião ainda não tem data para acontecer, disse Cheong, que simplesmente disse “não ser o momento certo” para visitar as instalações de saúde. O grupo está ainda a ponderar entregar uma carta à Organização Mundial de Saúde (OMS), caso o encontro com o Secretário não seja frutífero.
Os SS reservaram os dias de sexta-feira e segunda-feira para alunos, pais e directores do Colégio Santa Rosa de Lima, enquanto que o domingo ficou reservado para os moradores, que foram notificados da visita por carta.

Sem reservas

Segundo um comunicado dos SS, o reitor do Colégio de Santa Rosa de Lima, Ieong Chi Chau, terá dito que “até ao momento não recebeu nenhuma opinião negativa ou de contestação apresentada pelos pais dos alunos sobre a construção do edifício de doenças transmissíveis”.
Para além disso, o reitor do colégio disse que a visita “permitiu conhecer melhor os procedimentos de execução dos trabalhos de prevenção e controlo de doenças transmissíveis”, tendo sugerido aos SS que “reforce a divulgação das respectivas informações ao público”.
Cerca de 20 professores e trabalhadores da secção chinesa e da creche do colégio visitaram as instalações, tendo o director dos SS, Lei Chin Ion, garantido que o Governo pretende fazer um esforço “na actualização e aquisição de materiais e na criação de instalações provisórias” caso surja uma nova epidemia no território.

3 Fev 2016